ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12
OBSERVAÇÃO: 1 – Procure ler atentamente ao texto da atividade de recuperação do
4.º Bimestre. 2 – Encontre as palavras-chave como Raça, Desigualdade, Negros,
Brancos, Diferenças. 3 – Tente realizar as atividades do 4.º Bimestre acessando os links
deixados aqui. 4 – Qualquer dúvida, procure o professor enviando mensagem do chat
da plataforma Classroom, através do email ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
ou no whatsapp: 14 98174-8501. 5 – Dias e horário de atendimento aos alunos: Segunda (07:00 às
11:05 e 19:00 às 23 horas); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta
(07:00 às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). Sábado e Domingo
(Descanso semanal do professor). FORMULÁRIOS GOOGLE: 1.º C: Link: recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/635hMN2KeEfaUjAg8 Atividade 1: https://forms.gle/oRPHXyoT9BZfN4hA8 Atividade 2: https://forms.gle/kEwLEzscmv2smQ3CA Atividade 3: https://forms.gle/r8dAPtBjKX38YCQMA Atividade 4: https://forms.gle/tiHntTf5ucdAZexD8 Atividade 5: https://forms.gle/HRFN6VaoUsAKA1QFA Atividade 6: https://forms.gle/s4ysECk1ccXy9TMV8 Atividade 7: https://forms.gle/AiaduAhRxcDHeXaf8
1.º D: Link recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/QfJvus3YxnTVAiQdA Atividade 1: https://forms.gle/dRkZbAUX6Tmiy5Ch8 Atividade 2: https://forms.gle/mB5DW9faRSdxmwvc8 Atividade 3: https://forms.gle/ZCc4u1fFb9Wx9V879 Atividade 4: https://forms.gle/C3Wc5dGJikXomqpt7 Atividade 5: https://forms.gle/AiHfreLGMRndokDFA Atividade 6: https://forms.gle/3g4TAZEkqsLfzAgG9 Atividade 7: https://forms.gle/bKJ2xcRqgZHtoGPs8
1.º E: Link: recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/xbRMTFkVszJx5cXd9 Atividade 1: https://forms.gle/V4WsMpwBa3QQjwAt6 Atividade 2: https://forms.gle/aECs8rHePoJvGxAP8 Atividade 3: https://forms.gle/wVdmfiHaR8JEPujP6 Atividade 4: https://forms.gle/pwXDPP16XfXH7qKi8 Atividade 5: https://forms.gle/5TRUys97pNcaF3Vt9 Atividade 6: https://forms.gle/PY11vfwWvvgm3q8W9 Atividade 7: https://forms.gle/667vQMQBTfaQQHMg8
1.º ANO RECUPERAÇÃO DE SOCIOLOGIA O ABISMO BRASILEIRO ENTRE
BRANCOS E NEGROS A diferença entre o número de brancos e
negros na população brasileira diminuiu entre os anos de 1996 e 2006, segundo
o estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado [...] pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se em 1996 o total de
brancos correspondia a 55,2% (85.261.961) da população e o de negros a 44,7%
(68.929.113), em 2006, o total passou a ser de 49,7% (93.096.286) de brancos,
frente a 49,5% (92.689.972) de negros. A representante do Fundo das Nações Unidas
para as Mulheres (Unifem) Maria Inês Barbosa acredita que o crescimento da
população negra não tem a ver apenas com o crescimento demográfico do país e,
sim, com a melhoria na autoestima dessa parcela da população. "Desde a década de 80, houve uma
reafirmação da identidade negra. Isso provocou uma mudança entre as pessoas
que antes se consideravam pardas e, agora, se assumem negras", afirmou. [-] Se no total da população há equilíbrio entre
negros e brancos, as desigualdades em relação à educação ainda permanecem. Brancos
e negros estão próximos quando analisada a inclusão no ensino fundamental. Há
dois anos, 95,7% das crianças brancas cursavam os primeiros anos da escola.
Já entre as negras, esse índice era de 94,2%. Entretanto, na análise sobre a
inclusão no ensino médio, as diferenças se ampliam. São 58,4% de brancos e
37,4% de negros. O pesquisador do Ipea, Jorge Abrahão, afirma que o
crescimento econômico não provoca diminuição da desigualdade entre negros e
brancos. "As desigualdades não diminuem tão
rapidamente quanto o crescimento do país porque as políticas públicas fazem
recorte por renda e não por gênero ou raça", disse. "Fora isso, a renda pode aumentar, mas
se está relacionada a fatores como escolaridade, e esse conjunto da população
não alcança esses fatores, ele não atinge a renda", completou Abrahão. COM BASE NO TEXTO, RESPONDA
AS SEGUINTES QUESTÕES: 1) A DIFERENÇA ENTRE O NÚMERO DE BRANCOS E NEGROS
NA POPULAÇÃO BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1996 E 2006: ( )
AUMENTOU. ( )
DIMINUIU. 2) SEGUNDO O TEXTO, QUAL É O ÍNDICE APONTADO
DE CRIANÇAS NEGRAS QUE CURSAVAM OS PRIMEIROS ANOS DA ESCOLA: ( )
93,0%. ( )
95,7%. ( )
94,2% ESTA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO É VOLTADA PARA
OS ALUNOS QUE NÃO ENTREGARAM ATIVIDADES NO 4º BIMESTRE. PARA OS DEMAIS ALUNOS HAVERÁ ACRÉSCIMO DA
PONTUAÇÃO NA NOTA BIMESTRAL, SE A REALIZAREM. ALUNOS QUE PRECISAM REALIZAR A RECUPERAÇÃO 1.º C: 02,03,05,06,09,12,17,18,19,23,25,27,31. 1.º D: 02,03,06,07,08,10,11,12,13,14,15,16,18,19,21,22,23,25,26. 1.º E:
03,05,07,12,13,14,19,20,22,23,24,26,27,28,31,32,34,40,41,43,44. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
OBSERVAÇÃO: 1 – Procure ler atentamente ao texto da atividade de recuperação do
4.º Bimestre. 2 – Encontre as palavras-chave como Raça, Desigualdade, Negros,
Brancos, Diferenças. 3 – Tente realizar as atividades do 4.º Bimestre acessando os links
deixados aqui. 4 – Qualquer dúvida, procure o professor enviando mensagem do chat
da plataforma Classroom, através do email ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
ou no whatsapp: 14 98174-8501. 5 – Dias e horário de atendimento aos alunos: Segunda (07:00 às
11:05 e 19:00 às 23 horas); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta
(07:00 às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). Sábado e Domingo
(Descanso semanal do professor). FORMULÁRIOS GOOGLE: 1.º C: Link: recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/635hMN2KeEfaUjAg8 Atividade 1: https://forms.gle/oRPHXyoT9BZfN4hA8 Atividade 2: https://forms.gle/kEwLEzscmv2smQ3CA Atividade 3: https://forms.gle/r8dAPtBjKX38YCQMA Atividade 4: https://forms.gle/tiHntTf5ucdAZexD8 Atividade 5: https://forms.gle/HRFN6VaoUsAKA1QFA Atividade 6: https://forms.gle/s4ysECk1ccXy9TMV8 Atividade 7: https://forms.gle/AiaduAhRxcDHeXaf8
1.º D: Link recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/QfJvus3YxnTVAiQdA Atividade 1: https://forms.gle/dRkZbAUX6Tmiy5Ch8 Atividade 2: https://forms.gle/mB5DW9faRSdxmwvc8 Atividade 3: https://forms.gle/ZCc4u1fFb9Wx9V879 Atividade 4: https://forms.gle/C3Wc5dGJikXomqpt7 Atividade 5: https://forms.gle/AiHfreLGMRndokDFA Atividade 6: https://forms.gle/3g4TAZEkqsLfzAgG9 Atividade 7: https://forms.gle/bKJ2xcRqgZHtoGPs8
1.º E: Link: recuperação 4.º Bimestre: https://forms.gle/xbRMTFkVszJx5cXd9 Atividade 1: https://forms.gle/V4WsMpwBa3QQjwAt6 Atividade 2: https://forms.gle/aECs8rHePoJvGxAP8 Atividade 3: https://forms.gle/wVdmfiHaR8JEPujP6 Atividade 4: https://forms.gle/pwXDPP16XfXH7qKi8 Atividade 5: https://forms.gle/5TRUys97pNcaF3Vt9 Atividade 6: https://forms.gle/PY11vfwWvvgm3q8W9 Atividade 7: https://forms.gle/667vQMQBTfaQQHMg8 1.º ANO RECUPERAÇÃO DE SOCIOLOGIA O ABISMO BRASILEIRO ENTRE
BRANCOS E NEGROS A diferença entre o número de brancos e
negros na população brasileira diminuiu entre os anos de 1996 e 2006, segundo
o estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado [...] pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se em 1996 o total de
brancos correspondia a 55,2% (85.261.961) da população e o de negros a 44,7%
(68.929.113), em 2006, o total passou a ser de 49,7% (93.096.286) de brancos,
frente a 49,5% (92.689.972) de negros. A representante do Fundo das Nações Unidas
para as Mulheres (Unifem) Maria Inês Barbosa acredita que o crescimento da
população negra não tem a ver apenas com o crescimento demográfico do país e,
sim, com a melhoria na autoestima dessa parcela da população. "Desde a década de 80, houve uma
reafirmação da identidade negra. Isso provocou uma mudança entre as pessoas
que antes se consideravam pardas e, agora, se assumem negras", afirmou. [-] Se no total da população há equilíbrio entre
negros e brancos, as desigualdades em relação à educação ainda permanecem. Brancos
e negros estão próximos quando analisada a inclusão no ensino fundamental. Há
dois anos, 95,7% das crianças brancas cursavam os primeiros anos da escola.
Já entre as negras, esse índice era de 94,2%. Entretanto, na análise sobre a
inclusão no ensino médio, as diferenças se ampliam. São 58,4% de brancos e
37,4% de negros. O pesquisador do Ipea, Jorge Abrahão, afirma que o
crescimento econômico não provoca diminuição da desigualdade entre negros e
brancos. "As desigualdades não diminuem tão
rapidamente quanto o crescimento do país porque as políticas públicas fazem
recorte por renda e não por gênero ou raça", disse. "Fora isso, a renda pode aumentar, mas
se está relacionada a fatores como escolaridade, e esse conjunto da população
não alcança esses fatores, ele não atinge a renda", completou Abrahão. COM BASE NO TEXTO, RESPONDA
AS SEGUINTES QUESTÕES: 1) A DIFERENÇA ENTRE O NÚMERO DE BRANCOS E NEGROS
NA POPULAÇÃO BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1996 E 2006: ( )
AUMENTOU. ( )
DIMINUIU. 2) SEGUNDO O TEXTO, QUAL É O ÍNDICE APONTADO
DE CRIANÇAS NEGRAS QUE CURSAVAM OS PRIMEIROS ANOS DA ESCOLA: ( )
93,0%. ( )
95,7%. ( )
94,2% |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
OBSERVAÇÕES: 1 – Leia a atividade com atenção. 2 – O texto da aula trata da continuidade da discussão do Racismo no
Brasil e de suas características como o Preconceito de Cor ou de Marca. 3 – Procure pelas palavras-chave: racismo; preconceito de cor; preconceito
de marca; construção social. 4 – Assista as aulas no Centro de Mídias às 5.ªs feiras no horário
das 15:30. 5 – Qualquer dúvida, entrar em contato pelo email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
ou no whatsapp 14 981748501 e pelo classroom. 6 – Horário de atendimento aos alunos: Segunda (07:00 às 11:05hs e
19:00 às 23:00hs), Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00hs), Quinta (07:00
às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05hs e 19:00 às 23:00hs). Responder e enviar as atividades no Formulários do Google ou no
email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br FORMULÁRIOS GOOGLE: 1.º C: https://forms.gle/f6723pZ1meprkkP87 1.º D: https://forms.gle/YRvVJ5HkeHjUAey6A 1.º E: https://forms.gle/fA66utttpqCmfy5K6
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA RACISMO NO BRASIL (PARTE 2) Mas afinal, existe racismo no Brasil? Na
realidade, o que acontece é que aqui, diferente do que ocorreu nos Estados
Unidos da América e na África do Sul, as relações raciais ocorrem por meio de
um sistema muito complexo e ambíguo de diferenciação, não baseado em regras
claras de descendência biológica, mas em diferenças fenotípicas designadas
como “cor”. Por essa razão, muitos pensadores defenderam a ideia de que no
Brasil não haveria preconceito racial, mas sim “preconceito de cor”. A noção de cor também é uma construção
social e embora pareçam características “naturais” das pessoas, não há nada
de “natural” em selecionar e classificar as pessoas segundo a cor da pele, o
tipo de cabelo ou o formato do nariz. LEIA COM ATENÇÃO ESTE TRECHO: “De fato, não há nada de espontaneamente
visível na cor da pele, no formato do nariz, na espessura dos lábios ou dos
cabelos, ou mais fácil se de ser discriminado nesses traços do que em outros,
como o tamanho dos pés, a altura, a cor dos olhos ou a largura dos ombros.
Tais traços só tem significado no interior de uma ideologia preexistente (para
ser preciso: de uma ideologia que cria os fatos, ao relacioná-lo uns aos
outros), e apenas por causa disso funcionam como critérios e marcas
classificatórios. Em suma, alguém só pode ter cor e ser
classificado num grupo de cor se existir uma ideologia em que a cor das
pessoas tenha algum significado. Isto é, as pessoas têm cor apenas no interior
das ideologias raciais” (GUIMARÃES, A, S. Racismo e antirracismo no
Brasil. São Paulo. Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo/Editora 34,
1999, p. 47). O termo “cor” usado para distinguir as
pessoas carregado de conotações raciais e exerce a mesma função. Nesse
sentido, a característica do racismo no Brasil é basear-se em preconceito de “marca”
(cor, tipo físico, características fenotípicas) do que de descendência. Os processos sociais que explicam a desigualdade
racial no Brasil são diversos e complexos, e por isso é possível dizer que: >> No Brasil colônia, a ordem
escravocrata propiciava uma hierarquia social em que as posições eram mais
claramente identificáveis. Com o fim da escravidão, a “cor” passou a ser
importante marca de origem, uma espécie de código cifrado para “raça”. >> Na ordem oligárquica brasileira, a “raça”
ou “cor”, o status social e a classe estão intimamente ligados entre si. Como
herança da ordem colonial, a elite predominantemente de cor branca, costumava
ocupar posições sociais de prestígio, caracterizadas pela educação formal e o
acesso a determinados privilégios e direitos que eram negados ao povo,
predominantemente de cor parda e negra, que costumava viver em condição de
pobreza e exclusão política, social e cultural. >> A condição de pobreza dos negros e
mestiços, assim como a condição servil dos escravos na colônia, era tomada
como marca de inferioridade. Esse fator foi determinante para delimitar as
posições sociais e quais grupos de “cor” estavam associados a elas. ATIVIDADE LEIA A QUESTÃO COM ATENÇÃO
E RESPONDA CORRETAMENTE: 1) Diferente dos Estados Unidos da América e
da África do Sul, no Brasil, as relações raciais ocorrem por meio de um
sistema muito complexo e ambíguo de diferenciação, não baseado em regras claras
de descendência biológica, mas em diferenças fenotípicas designadas como: ( )
Raça. ( )
Cor. ( )
Etnia. 2) No Brasil, o termo “cor” usado para
distinguir as pessoas carregado de conotações raciais e exerce a mesma
função. Nesse sentido, a característica do racismo no Brasil é basear-se em
preconceito de: ( )
Raça. ( )
Regional. ( )
Marca.
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
Observações: 1 – Leia
atentamente as questões e responda corretamente. 2 – Procure
pelas palavras-chave. 3 – A atividade
trata da discussão do racismo no Brasil 4 – Responder
preferencialmente nos formulários do Google que serão disponibilizados no
Classroom. 5 – Qualquer
dúvida entrar em contato no whats 14 98174-8501 ou no email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br. 6 – Atendimento
aos alunos no chat da plataforma Classroom e no whats nos dias e horário:
Segunda (07:00 às 11: 05 e 19:00 às 23:00), Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às
23:00), Quinta (07:00 às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). 7 – Assistir as
aulas no Centro de Mídias na 5.ª feira às 15:30. FORMULÁRIOS
GOOGLE: 1.º
C: https://forms.gle/sUkxoour4rq5Qtt96 1.º
D: https://forms.gle/dGCsvwcjjF9RTJu96 1.º
E: https://forms.gle/tHa1kH7QnGkShxKD9 1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA RACISMO NO BRASIL A
palavra racismo tem muitos significados diferentes. O
racismo é uma doutrina que prega a existência de raças humanas, com diferentes
qualidades e habilidades, ordenadas de tal forma que umas seriam superiores a
outras em termos de qualidades morais, psicológicas, físicas e intelectuais,
quanto um conjunto de atitudes, preferências e gostos baseados na ideia de
raça e superioridade racial, seja no plano moral, estético, físico ou
intelectual. As atitudes consideradas racistas podem se manifestar de suas formas:
pelo preconceito e pela discriminação. O
que é o Preconceito? O termo (pré)conceito quer dizer ideia ou crença prévia,
anteriormente concebida a respeito de alguém ou alguma coisa. No caso do
preconceito racial , trata-se de preconcepções das qualidades morais,
intelectuais, físicas, psíquicas ou estéticas de alguém, baseadas na ideia de
raça. O
que é Discriminação? O preconceito pode se manifestar verbalmente ou por meio
de comportamento, nas atitudes e ações concretas de uma pessoa ou de grupo de
pessoas. Nesse caso, quando a ideia de raça faz com que as pessoas recebam
tratamento diferencial, dizemos que se trata de discriminação racial. Tal
comportamento pode gerar segregação e desigualdade raciais. (ANTONIO
SÉRGIO GUIMARÃES, 2004, p. 18). Como
ocorrem as relações raciais no Brasil? Nosso país, originalmente ocupado por
uma variedade de povos indígenas, foi colonizado por conquistadores
portugueses, franceses, holandeses e de outras origens europeias, que
trouxeram para cá costumes e tradições diferentes das dos seus primeiros
habitantes. Em pouco tempo, imensas vagas de imigrantes forçados do
continente africano vieram trabalhar como escravos e trouxeram também sua
língua, sua religião e seus hábitos, continuando a forjar a chamada “mistura
de raças” pela qual o Brasil ficou tão conhecido. Diferente
de outros países, nos quais a segregação com base na ideia de raça ocorreu de
forma violenta e conflituosa, sancionada por regras precisas de filiação
grupal, nosso país parecia ser um local tranquilo onde toda a gente convivia
com a mistura de forma mais ou menos harmoniosa, bastando que, para isso,
cada qual estivesse em seu lugar: o senhor na casa grande e o escravo na
senzala. Nos
Estados Unidos, até o final dos anos 1960, e durante o regime do apartheid na
áfrica do Sul, as regras de segregação racial eram claras: brancos e negros
não se misturavam e não podiam conviver. No Brasil, entretanto, brancos,
negros e indígenas não apenas conviviam, como possuíam uma longa história de
miscigenação, ainda que dominada pelo homem branco: senhores de terras podiam
ter filhos com escravas, índias ou negras, mas seus filhos não eram reconhecidos
como legítimos, tampouco tinham direito á posse de terras ou à representação
política. Isso teve uma consequência muito importante para a percepção da
forma como aconteciam as relações raciais no Brasil: durante muito tempo,
estudiosos e especialistas defenderam a ideia de que a miscigenação e a
ausência de conflitos violentos seriam evidência de uma sociedade na qual as
diferenças raciais não teriam importância significativa ou configurariam uma
“democracia racial”. ATIVIDADE RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES: 1)
DE ACORDO COM O TEXTO, QUAL É A DEFINIÇÃO DE RACISMO? 2)
SEGUNDO O TEXTO, O QUE É O PRECONCEITO? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
OBSERVAÇÕES: 1-Leia o texto com
atenção e responda as questões. 2-A atividade trata do
tema de raça e etnia. 3-Procure pelas palavras-chave. 4-Preste atenção as
definições dadas pelo texto aos conceitos-chave. 5-Ao final, responda
as questões ao final da atividade. 6-Qualquer dúvida me
contate pelo whatsapp 14 981748501 ou pelo email ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br. 7-Estarei online na
Plataforma do Classroom, Whats e Email nos seguintes dias e horários: Segunda
(07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta
(07:00 às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). 8-Assistir as aulas no
Centro de Mídias às 5.ªs feiras no horário das 15:30hs. 9-Ao concluir a
atividade, enviar as respostas pelo formulário do Google ou pelo Whatsapp 14
981748501 ou pelo email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br.
PRAZO
DE ENTREGA 13/11/2020 FORMULÁRIOS DO
GOOGLE: 1.º C: https://forms.gle/7zHmY91ySSjKr1tb9 1.º D: https://forms.gle/hiJdqKyYGQLKMJ4q9 1.º E: https://forms.gle/n6AUUcWwBeyEMbRv7
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA RAÇA OU ETNIA “Em Biologia, usa-se
tradicionalmente a palavra para definir grupos de indivíduos distintos no
interior de uma espécie.” Embora atualmente haja um consenso de que todos os povos
pertencem à espécie humana, não há, efetivamente, um acordo sobre o que
venham a ser, no interior de uma espécie, grupos de indivíduos distintos. É interessante
observa r que, após a Segunda Guerra Mundial,
principalmente em virtude do genocídio de judeus, poloneses, ciganos e de
outros povos discrimina dos com base nas teorias sobre raça, o conceito
passou a ser recusado pela Biologia. Hoje, com o desenvolvimento da genética,
sabemos que as diferenças entre os grupos humanos variam de 5% entre populações
oriundas do mesmo continente a 15% entre populações de continentes diferente
s. Ou seja, na prática, 85% da diversidade genética humana fica no interior das
populações, fato que não se observa em quase nenhuma outra espécie de
mamífero do planeta (BARBUJANI, 2007). Isso significa que não existem grupos
humanos geneticamente tão diferencia dos a ponto de afirmarmos que existam
raças humanas. LEIA O SEGUINTE
TRECHO: “Uma raça é uma
categoria de pessoas cujas marcas físicas são consideradas socialmente significativas.
Um grupo étnico é composto de pessoas cujas marca s culturais percebidas são
consideradas significativas socialmente. Os grupos étnicos diferem entre si
em termos de língua, religião , costumes, valores e ancestralidade.” BRYM, R.; LIE, J. et
al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
p. 220 (Grifos dos autores).
É importante
enfatizar que o que define uma raça ou uma etnia é uma construção social; isto
é, as diferenças físicas, culturais, comportamentais ou morais (reais ou
imaginárias) são sempre atribuídas pelos grupos que as definem, sejam os
próprios membros ou os outros com quem
se relacionam. No primeiro caso, o
próprio grupo se identifica como raça ou etnia no sentido de construir e
afirmar identidades que promovam a coesão interna e o sentimento de
pertencimento. Quais seriam as vantagens sociais disso? Eis algumas delas: *vantagens econômicas:
comunidades de migrantes e imigrante s muitas vezes dependem dos membros do
seu grupo étnico para conseguir encontrar trabalho e residência quando se
mudam de cidade, estado ou país. Com frequência, não têm contatos sociais
extensos, conhecimento suficiente do local e de seus costumes, ou mesmo da língua,
e precisam de apoio para se adaptar; *vantagens
políticas: o estabelecimento de uma identidade étnica diferencia da é um
elemento fundamental quando um povo luta politicamente por direitos de cidadania,
delimitação de territórios ou até mesmo pela independência. No Brasil, temos
o exemplo de povos indígena s e comunidades quilombolas que lutam pela
demarcação de terras e o reconhecimento de direitos específicos, como o caso dos
movimentos negros que reivindicam cotas nas universidades públicas; *vantagens emocionais:
o pertencimento a um grupo étnico traz benefícios do ponto de vista emocional,
especialmente quando o preconceito e a discriminação fazem com que o grupo
necessite do apoio mútuo e da solidariedade daqueles com quem se identifica.
O grupo também promove um sentido de enraizamento, especialmente no caso de
imigrantes de segunda geração que precisam se adaptar à convivência em ambientes
estranhos à cultura familiar. No segundo caso, a sociedade na qual o grupo
está inserido distingue e destaca seus membros com base em características
atribuídas. Em outras palavras, são as crenças e ideologias das pessoas que
atribuem aos outros características que geram estereótipos associados à raça
ou à etnia. No senso comum, por exemplo, os negros são considera dos melhores
e mais habilidosos no futebol e em determinados nichos artísticos, como o da
música popular, mas são tidos como mais próximos da criminalidade, dado o
tratamento diferencia do que recebem da polícia e no sistema de justiça
penal. Os descendentes de coreanos, japoneses e chineses, por sua vez, são
considera dos talentosos em áreas como engenha ria e ciências exatas. A questão é que os
grupos humanos tendem a considerar “naturais” as características pelas quais
se diferenciam uns dos outros. Porém, como vimos no volume anterior, as diferenças
que nos distinguem não são naturais, mas culturais; ou seja, são socialmente
construídas pelo próprio homem. Desse modo, elas não são sempre as mesmas,
para todos os grupos, e não têm os mesmos fundamentos ou as mesmas consequências. Muitas das distinções
que existem entre os seres humanos colocam-nos em situações de desigualdade
de poder, de direitos e de cidadania. Quando essas distinções geram crenças e
atitudes baseadas na ideia de que existem raças humanas, dizemos que estamos
diante do fenômeno de racismo.
ATIVIDADE 1) QUAL É A DEFINIÇÃO
DE RAÇA PRESENTE NO TEXTO DA AULA? 2)QUAIS SÃO AS 3 VANTAGENS
APONTADAS PELO TEXTO NA QUESTÃO DO USO DOS TERMOS RAÇA E ETNIA?
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11
OBSERVAÇÕES: 1-ler
atentamente ao texto e responder corretamente as questões. 2-O texto da
aula trata das teorias de classe e estratificação em Karl Marx e Max Weber. 3-Procure pelas
palavras-chave como: classe, burguesia, proletariado, extrato social. 4-Assistir as
aulas no Centro de Mídias as 5.ªs feiras no horário das 15:30hs. 5-Responder as
questões da atividade preferencialmente no formulário do Google disponibilizado.
Quem não conseguir acessar, pode enviar imagens legíveis da atividade
realizado no whatsapp 14 98174-8501 ou no email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br. 6-Estarei
atendendo aos alunos nos seguintes dias e horários: Segunda (07:00 às 11:05 e
19:00 às 23:00); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta (07:00 às
11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). Qualquer dúvida enviar
mensagem no whatsapp ou no email. FORMULÁRIOS: 1.º C: https://forms.gle/3fzUt3SbF9sc68nx9 1.º D: https://forms.gle/kjfMUptFbdnb1hDr9 1.º E: https://forms.gle/M7VV1GKKArBpEGZK9 1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA TEORIAS DE
CLASSE E ESTRATIFICAÇÃO Em nossa
sociedade, podemos verificar as diversas formas com as quais os membros de
uma população se relacionam segundo a classe econômica. A partir dessas
observações, podemos perceber que: * pessoas e
grupos têm acesso diferenciado ao conjunto dos bens produzidos e distribuídos
pelo conjunto da sociedade; * o acesso
desigual aos bens, à propriedade, aos meios de produção e às oportunidades de
ascensão e mobilidade social cria desigualdades estruturadas entre diferentes
grupos de pessoas; * uma das
maneiras de descrever as desigualdades existentes entre grupos nas sociedades
humanas é por meio de sistemas de estratificação social. Há diversos
sistemas de estratificação social, que variam conforme as características
consideradas pelos historiadores, economistas e sociólogos que analisam a
sociedade em questão. Geralmente, a estratificação social leva em
consideração as diferenças em termos de bens ou propriedades, mas é possível
observar diferenças entre grupos sociais em razão de muitos outros aspectos,
que vão além da renda e da riqueza. As primeiras
ideias desenvolvidas sobre como as sociedades se organizavam remontam ao
final do século XIX e ao início do século XX. Dois dos principais autores
estudados pela Sociologia, Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920),
formaram a base para a maioria das teorias sociológicas de classe e
estratificação. Nesta etapa, estudaremos como Marx e Weber pensavam a
organização da sociedade em estratos e classes. I – KARL MARX Karl Heinrich
Marx (1818-1883) foi um filósofo e sociólogo alemão cujas ideias foram
fundamentais para a formação da Sociologia. Escreveu sobre economia,
política, socialismo e história. Vivendo no século XIX. Marx testemunhou o
crescimento das fábricas e da produção industrial. bem como as desigualdades
que resultaram da exploração do trabalho nessa época. Uma de suas principais
preocupações foi explicar as mudanças na sociedade durante a Revolução
Industrial. Marx adotou posições políticas radicais em relação à situação
enfrentada pelos trabalhadores de sua época e se tornou um dos grandes
defensores do comunismo. 1.1 – O
PENSAMENTO DE MARX "Para Marx,
uma classe é um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum com os
meios de produção - os meios pelos quais elas extraem o seu sustento. Antes
do avanço da indústria moderna, os meios de produção consistiam primeiramente
na terra e nos instrumentos utilizados para cuidar das colheitas ou dos
animais no campo. Logo, nas sociedades pré-industriais, as duas classes
principais eram aquelas que possuíam a terra (os aristocratas, a pequena
nobreza ou os donos de escravos) e aqueles que se envolviam ativamente na
produção a partir da terra (os servos, os escravos e os camponeses livres).
Nas sociedades industriais modernas, as fábricas, os escritórios, o
maquinário e a riqueza, ou o capital necessário para comprá-las, tomaram-se
mais importantes. As duas classes principais são formadas por aqueles que
possuem esses novos meios de produção - os industrialistas ou capitalista - e
aqueles que ganham a vida vendendo seu trabalho para eles - a classe
operária, ou, no termo hoje em dia um tanto arcaico às vezes preferido por Marx,
O 'proletariado'." (GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed,
2006. p. 235). A partir da
leitura, podemos fazer as seguintes observações: 1º a análise
desenvolvida no pensamento de Marx é histórica, ou seja, leva em consideração
sempre o tipo de produção social de uma dada sociedade, historicamente
determinada. Por exemplo: na sociedade pré-industrial, a produção dos bens
econômicos ocorre sempre a partir a terra e das relações de posse, uso e
trabalho da terra. Já na sociedade capitalista, os meios de produção se
diversificam e novas relações de trabalho surgem em função disso: 2º a estrutura
de classes é um fenômeno histórico-social que surge somente no tipo de
produção social capitalista moderna; 3º elementos que
definem as classes sociais são as condições comuns, ou seja, uma relação
comum com os meios de produção que leva essas pessoas a se encontrarem em
idênticas condições de vida, interesses, problemas e costumes[1]. Finalizando a
discussão sobre a teoria de Marx, cabe ainda a questão: E onde ficariam as
classes médias? Para Marx, no processo de desenvolvimento do capitalismo,
haveria uma tendência à concentração do capital e da propriedade da terra e,
consequentemente, à formação de duas classes fundamentais: de um lado, a dos
grandes proprietários de terras e dos grandes capitalistas e, de outro, a dos
trabalhadores assalariados, com a progressiva incorporação de elementos de
outros setores sociais. "As classes médias - 'classes residuais',
'pequena burguesia', 'classes de transição', 'classe dos pequenos proletários
autônomos' - colocar-se-iam entre os dois polos das classes fundamentais:
entre a classe dominante e a proletária[2]." A abordagem de
Weber baseia-se em várias considerações de Marx, mas aprofunda-as em diversos
aspectos. II – MAX
WEBER Caixa de
texto: Max Weber (1864-1920) nascido
na Alemanha, escreveu sobre os mais variados campos do conhecimento, desde
economia, direito, filosofia, religião, história e principalmente sociologia.
Preocupou-se ainda com o desenvolvimento do capitalismo moderno e com a
maneira como a sociedade moderna se organizava socialmente em comparação com
as sociedades do passado. Seu método de análise é conhecido como
compreensivo e tem como um dos objetos centrais de investigação a ação social
e seus significados. MAX WEBER. Um elemento
fundamental na análise weberiana é o tipo ideal. Trata-se de uma construção
analítica que pode ser usada para compreender o mundo real. É importante
enfatizar que os tipos ideais: a) não são um
objetivo perfeito ou desejável a ser alcançável. O termo "ideal"
significa que eles pertencem ao plano das ideias, isto é, só existem em
hipótese; b) seriam formas
"puras" de um fenômeno e, portanto, não existiriam exatamente da
forma como foram idealizados no mundo real ou sequer seriam encontrados.
Porém, essas construções hipotéticas são muito úteis como referências para
comparação. Ao compararmos a realidade com um tipo ideal, podemos compreender
melhor o mundo. A tese da
estratificação de Weber, portanto, também deve ser entendida como uma
construção baseada em tipos ideais. Isso significa que a descrição de como a
sociedade capitalista moderna estaria organizada é apenas uma referência
teórica para pensarmos a realidade. 2.1 – O
PENSAMENTO DE WEBER "Assim como
Marx, Weber percebia as classes como categorias econômicas (Weber, 1946
[1922]: 180-95). Entretanto, ele não achava que um critério único - posse ou
falta de propriedade - determinasse a posição de classe. A posição de classe,
escreveu, é determinada pela 'situação de mercado' da pessoa, o que inclui a
posse de bens, o nível de educação e o grau de habilidade técnica. Nessa
perspectiva, Weber definiu quatro classes principais: grandes proprietários;
pequenos proprietários; empregados sem propriedade, mas altamente educados e
bem pagos; e trabalhadores manuais não proprietários. Dessa forma, empregados
de colarinho branco e profissionais especializados surgem como uma grande
classe no esquema de Weber. Weber não apenas ampliou a ideia de classe de
Marx como também reconheceu que dois outros tipos de grupos, que não a
classe, têm relação com a maneira como a sociedade é estratificada: grupos de
status e partidos." (BRYM, R.; LIE, J. et al. Sociologia: sua bússola
para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008. p. 192. ). “Na teoria de
Weber, o status refere-se às diferenças existentes entre os grupos sociais
quanto à honra e ao prestígio social conferido pelos demais. Nas sociedades
tradicionais, o status era, em geral, determinado com base no conhecimento direto
de uma pessoa, adquirido por múltiplas interações em diferentes contextos ao
longo de um período de anos. No entanto, com o aumento da complexidade das
sociedades, criou-se a impossibilidade de o status ser sempre concedido dessa
forma e, em vez disso, de acordo com Weber, o status passou a ser expresso
por meio dos estilos de vida das pessoas. Sinais e símbolos de status - como
moradia, o vestir, o modo de falar e ação - ajudam a moldar a posição social
do indivíduo aos olhos dos outros. As pessoas que compartilham do mesmo
status formam uma comunidade na qual existe uma noção de identidade conjunta."
(GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 237). a) Depois de
expostas as teorias e os pensamentos de Karl MARX e Max Weber, passemos,
ponto a ponto, às diferenças entre as teorias de ambos sobre a estratificação
social. 1º ponto: assim
como Marx, Weber considerava que a sociedade capitalista moderna
caracterizava-se pelo conflito sobre a posse de bens e recursos materiais e
econômicos; 2º ponto: a
ordem econômica é apenas a maneira como os bens e serviços são utilizados e distribuídos.
Weber distinguia também duas outras ordens, que interferiam na organização da
sociedade: a ordem jurídica, que influencia diretamente a distribuição do
poder, e a ordem social, que é o modo como a ‘honra’ social se distribui
dentro de uma unidade entre os grupos que a compõem. Por honra social
entendemos as posições de prestígio e status conferidas a indivíduos e
grupos; 3º embora as
condições econômicas estivessem diretamente relacionadas na determinação das
divisões de classe, para Weber as desigualdades sociais se originam de
fatores mais complexos do que a posse ou não dos meios de produção. A posição
de mercado, as qualificações, as titulações, o grau de escolaridade, os diplomas
e as habilidades adquiridas modificam sensivelmente as oportunidades e as
possibilidades de ascensão social dos indivíduos. ATIVIDADE RESPONDA CORRETAMENTE AS SEGUINTES QUESTÕES: 1) DE ACORDO
COM O TEXTO, O QUE É UMA CLASSE PARA KARL MARX? 2) DE ACORDO
COM O TEXTO, COMO WEBER PERCEBIA AS CLASSES? |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA CLASSE E ESTRATIFICAÇÃO “[...] As sociólogas
Christiane Uchôa e Celia Kerstenetzky, da UFF, analisaram os indicadores
sociais da nova classe média, com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares
(POF ) do IBGE de 2009. E se surpreenderam ao perceber que 9% dos pais de
família do grupo são analfabetos, 71% das famílias não têm planos de saúde e
1,2% das casas (cerca de 400 mil) seque r têm banheiros. ‘A chamada nova
classe média não se parece com a classe média como a reconhecemos’, concluem
as pesquisadoras. Criador do conceito
‘nova classe média’, o economista Marcelo Neri, presidente do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vê nas críticas uma reação de sociólogos
que, para ele, ‘se sentem um pouco invadidos’: ‘Desde o começo a gente não
está falando de classes sociais, mas de classes econômicas. Economistas são
pragmáticos, talvez simplifiquem demais as coisas. Mas, entre 2003 e 2011, 40
milhões de pessoas se juntaram à classe C no Brasil, que passou para 105
milhões de pessoas’. No recorte feito
por Neri em 2009, eram consideradas como classe média famílias com renda
mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Agora, as faixas foram atualizadas para
entre R$ 1.750 e R$ 7.450. ‘É claro que essa
não é uma classe média europeia ou americana, é a classe média brasileira.
Mas não olham os só a renda, é uma métrica mais sofisticada. Há melhoras em
indicadores de educação e, principalmente, de trabalho, que dá sustentabilidade
às conquistas. O grande símbolo dessa classe média não é o celular nem o
cartão de crédito, mas a carteira assinada [...]’”. ‘Nova classe
média’ tem trabalho precário, pouca instrução e moradia inadequada. O Globo,
Caderno Economia, 21 mar. 2013. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/nova-classe-media-tem-trabalho-precario-pouca-instrucao-moradia-inadequada-7914148.
Acesso em: 26/10/2020.
ATIVIDADE APÓS A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA CORRETAMENTE AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) NOME E SÉRIE 2) QUANTAS
PESSSOAS SE JUNTARAM À CLASSE C E EM QUAL PERÍODO ISSO OCORREU? 3) QUAL É O
TAMANHO ATUAL DA CLASSE C? 4) A ENTRADA DE
UM IMENSO CONTINGENTE DE PESSOAS NA CLASSE MÉDIA SIGNIFICA QUE ELAS PASSARAM
A PARTILHAR DAS CONDIÇÕES DA CLASSE MÉDIA QUE JÁ ESTAVA CONSOLIDADA? CITE
DADOS DO TEXTO NA SUA ARGUMENTAÇÃO. 5) QUAL É O
GRANDE SÍMBOLO DESSA “NOVA CLASSE MÉDIA”?
|
ATIVIDADES DA
SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
Observações: 1 – Ler atentamente o texto e realizar a atividade corretamente. 2 – O texto aborda a temática da desigualdade e da diferença,
verificando a questão de classe e renda. 3 – Procure pelas palavras-chave. 4 – Assistir as aulas no Centro de Mídias às 5.ªs feiras no horário
da 15:30. 5 – Estarei atendendo aos alunos no whatsapp 14 98174-8501 e no
email ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br 6 – Horários e Dias de atendimento aos alunos: Segunda (07:00 às
11:05 e 19:00 às 23:00); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta
(07:00 às 11:05); e Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00). 7 – Estarei recebendo as atividades no whatsapp (Imagens legíveis),
Email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br e no formulário
do Google
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA DESIGUALDADE E DIFERENÇA No dia a dia, convivem os com pessoas que exercem as atividades mais
variadas e recebem rendimentos diversos para cada trabalho realizado. Dependendo
da posição ocupada no mercado de trabalho, do grau de especialização da
atividade exercida e da competitividade naquela área de atuação, os ganhos
serão maiores ou menores. Isso faz com que cada pessoa tenha acesso a
benefícios e oportunidades de mobilidade social diferenciadas. Vejam os um exemplo: uma pessoa capacitada para operar máquinas pode
se tornar um trabalha dor da indústria, ter um emprego com carteira assinada
e receber um salário. Se for casada e seu cônjuge também tiver um emprego
remunerado, ambos poderão somar suas rendas e economiza r para dar entrada no
financiamento de uma casa própria. Porém, se não tiverem outra fonte de renda
além do salário, seu padrão de vida será limita do ao que conseguirem
economizar a cada mês. Uma pessoa proprietária de máquinas, por outro lado,
capacitada para administrar uma indústria, pode se tornar um empregador e
investir em um ramo empresarial, gerar capital e obter lucro. Com o lucro
obtido a partir do trabalho dos empregados na sua indústria, poderá investir
na continuidade do seu negócio e na bolsa de valores. Se for um bom empreendedor,
poderá alcançar um bom padrão de vida a partir dos rendimentos obtidos dos
seus investimentos. O que há de diferente nos dois exemplos menciona dos? A capacitação
para o trabalho? A posição ocupada no mercado de trabalho? Quanto cada um
obtém no fim do mês? Nesse exemplo, bastante simples, a diferença é que o
operador de máquinas não é o dono da máquina e, portanto, pode apenas vender
o seu trabalho para o seu empregador. No segundo caso, o industrial é o
proprietário das máquinas e, portanto, pode dispor do trabalho de muitos
emprega dos. Há aqui uma diferença fundamental entre ambos, que os coloca em
situação de desigualdade: o fato de possuir os meios de produção (máquinas,
galpão, energia elétrica, matéria-prima, ou seja, tudo o que permite produzir
alguma coisa) faz com que o industrial tenha muito mais capacidade de gerar
renda do que o trabalhador. Essa é apenas uma maneira de se perceber a desigualdade social. Com
efeito, podemos analisar a diferença de posição entre as pessoas com base nos
mais diversos atributos, como o gênero, a idade, a afiliação religiosa ou
posto militar, por exemplo. A forma mais comum de medir a desigualdade social
é por meio da renda: quanto maiores as diferenças entre os rendimentos
obtidos pelas pessoas em uma comunidade, sociedade ou país, maior a
desigualdade entre elas. Vejam os o caso do Brasil. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), de 2007, os rendimentos obtidos pelos
brasileiros vêm aumentando progressivamente. Isso mostra que, até 2007 pelo
menos, o país encontrava-se em situação de crescimento econômico. Porém, a
distribuição dos rendimentos entre a população permanecia extremamente
desigual. Chame a atenção dos alunos para o Gráfico 1. Observe que: * O maior percentual (33%) refere-se a pessoas acima de 10 anos que
não tinham qualquer forma de rendimento na ocasião da pesquisa; * 45% dos brasileiros recebiam menos de 1 a 2 salários mínimos; * Cerca de 2% recebiam de 10 a 20 salários mínimos e apenas 1% da
população recebia mais de 20 salários mínimos.
ATIVIDADE
1) Qual é o percentual de pessoas que recebem até um salário mínimo? 2) Qual é o percentual de pessoas que recebiam no total até 2
salários mínimos? 3) Qual é o percentual de pessoas que recebiam de 2 a 3 salários
mínimos? 4) Qual é o percentual de pessoas que recebiam de 10 a 20 salários
mínimos? 5) Qual é o percentual de pessoas sem rendimentos? |
ATIVIDADES DA SEMANA 13/10 ATÉ 16/10
Observações: 1 – Leia atentamente as questões e responda corretamente. 2 – Procure pelas palavras-chave. 3 – A atividade trata das características da cultura. 4 – Responder preferencialmente nos formulários do Google que serão
disponibilizados no Classroom. 5 – Qualquer dúvida entrar em contato no whats 14 98174-8501 ou no
email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br. 6 – Atendimento aos alunos no chat da plataforma Classroom e no whats
nos dias e horário: Segunda (07:00 às 11: 05 e 19:00 às 23:00), Quarta (07:00
às 11:05 e 19:00 às 23:00), Quinta (07:00 às 11:05) e Sexta (07:00 às 11:05 e
19:00 às 23:00). 7 – Assistir as aulas no Centro de Mídias na 5.ª feira às 15:30. LINKS DOS FORMULÁRIOS: 1.º C: https://forms.gle/rZwAggBeGjnxFVpu6 1.º D: https://forms.gle/vqetU6mZfNgsJYKX6 1.º E:
https://forms.gle/Lc74cDzYVcwYR9GB7
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA O HOMEM E A CULTURA Veja as características da cultura: a) simbólica: a
cultura é um conjunto de significados sistematiza dos transmitidos por
símbolos e sinais, ou seja, a linguagem; Podemos tomar como exemplo o
coração: como um símbolo, seu significa do é
construído social, histórica e culturalmente. Logo, pode variar em uma mesma
cultura e entre diferentes culturas. Entre nós é muito usado em propagandas.
Em uma propaganda do Dia dos Namorados, por exemplo, a imagem de um coração batendo
ao lado de duas pessoas entrelaçadas significa amor. Mas o coração em nossa
sociedade também é utilizado como símbolo da vida. Assim, em outra propaganda,
cujo tema é a doação de órgãos, a imagem de um coração batendo não está tão
relacionada apenas com amor, mas, sim, com a vida, com solidariedade. b) social: não existe uma
cultura individual. Toda cultura é necessariamente partilha da por um grupo.
Ela diz respeito a um sistema de símbolos socialmente partilha dos que ajudam
a reger o nosso comportamento; Por exemplo, o direito. O direito reflete as
regras do grupo, o que é importante para aquele grupo, para aquela sociedade.
Ele diz respeito a significa dos e comportamentos socialmente partilhados e
tidos como aceitáveis pela maioria da população, e que por serem tão
importantes são codifica dos na forma de lei. Caso a lei não faça mais
sentido para a maioria da população, ela pode deixar
de fazer parte do Código. Por exemplo, até algum tempo atrás um homem poderia
matar a sua mulher e alegar legítima defesa da honra. Hoje, isso não é mais
aceito pela maioria da população e essa lei foi retira da do Código Civil.
Nenhum homem tem o direito de matar sua esposa. c) dinâmica e estável:
pode-se dizer que toda cultura é ao mesmo tempo dinâmica e estável. As
culturas são dinâmica s, pois se transformam. Não há cultura que permaneça
estática. Mas é claro que umas se transformam mais rápido, outras mais
devagar. Entretanto, ao mesmo tempo que as cultura s mudam, pode-se dizer que
essa mudança não ocorre diariamente. Existem padrões, modelos
institucionalizados de comportamentos que são considerados aceitáveis e que
não se modificam da noite para o dia. Por essa razão é possível dizer que
elas também são estáveis, pois durante determina do período de tempo (que
varia de cultura para cultura) permanecem as mesmas; Existem duas possibilidades de mudança
cultural: uma que é interna à própria cultura e outra que é o resultado do
contato com outro sistema cultural. Elas mudam, então, devido a fatores
internos ou externos. A mudança por fatores internos à própria cultura é mais
difícil de ocorrer, pois a tendência de uma determina da cultura, quando tem
pouco contato com outras, é a de reproduzir sempre o mesmo padrão. As
mudanças culturais em virtude de fatores externos são mais fáceis de ocorrer.
O contato com culturas com valores, costumes, modos de vida diferentes dos
nossos pode provocar transformações culturais. Um exemplo de mudança por fatores externos é
o dos hábitos alimentares dos brasileiros. Na nossa cultura não havia quase o
hábito de comer hambúrguer. Mas, como a influência da cultura norte-americana
é grande, isso está mudando. Com a entrada de redes de fast-food, propagandas
e a produção de hambúrgueres em larga escala, com um preço cada vez mais
baixo, é difícil encontrar indivíduos, especialmente os mais jovens, que não
apreciem esse tipo de alimento. d) seletiva: a
cultura está sempre mudando. É verdade. Mas a cultura muda de forma seletiva.
Cada cultura absorve determina dos padrões, mas não todas as formas
possíveis. É preciso dizer que muitas vezes essa
seleção é inconsciente. Há a tendência de achar que o padrão cultural estabelecido
não é um padrão cultural, mas, sim, um comportamento natural. As pessoas se
esquecem de que outros padrões são possíveis; Para esclarecer essa questão, tome como
exemplo o casamento. Existem muitos padrões possíveis de casamento na
humanidade: o de um homem com uma mulher (monogâmico), o de duas mulheres ou
dois homens (homossexual), o de um homem com mais de uma mulher (poligâmico)
e o de uma mulher com mais de um homem (poliandria). Na nossa cultura, o
único aceito do ponto de vista jurídico, ou seja, o que é legalmente aceito,
é aquele entre um homem e uma única mulher. Mas outros padrões são admitidos
em diferentes sociedades. Na Holanda, por exemplo, admite-se o casamento de
um homem com uma mulher, o de duas mulheres e o de dois homens, mas não o
casamento poligâmico ou a poliandria. Já no Irã, é permitido não só o
casamento entre um homem e uma mulher, mas o casamento poligâmico também,
enquanto a poliandria e o casamento homossexual são impensáveis para a
sociedade iraniana. e) determinante e determinada: ao
mesmo tempo que a cultura se impõe sobre o indivíduo, que determina o seu
comportamento, o indivíduo pode mudar a cultura, ou seja, ela pode ser
determinada pelo indivíduo. Toda cultura é uma obra coletiva, mas pode
ser modificada e é vivida de
diferentes maneiras pelas diferentes pessoas. Ela não é só uma amarra, ela
não só se impõe sobre nós. Nós também podemos modificá-la determiná-la.
Afinal, apesar de existir um sistema de símbolos partilha do por todos, as
pessoas não se inserem em uma cultura todas da mesma forma, seja porque cada
subgrupo dentro de uma cultura se relaciona com ela de uma forma diferente, seja porque cada pessoa compreende e se
relaciona com os mesmos padrões culturais de uma maneira única. Caso isso não
ocorresse, todos dentro de uma mesma cultura pensariam da mesma forma, pois
partilhariam valores e símbolos. Mas não é isso o que acontece. Cada
indivíduo se relaciona com o padrão social e culturalmente estabelecido de
forma única.
ATIVIDADE Responda as seguintes questões: 1) Por que a cultura é simbólica? 2) Por que a cultura é social? 3) Por que a cultura é dinâmica e estável? 4) Por que a cultura é seletiva? 5) Por que a cultura é determinante e
determinada?
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ATIVIDADES
DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA O HOMEM, O INSTINTO E A CULTURA
(PARTE 1) Por intermédio dos documentários que
vemos na televisão, sabemos que os lobos vivem em grupo, que há regras no grupo e
que, inclusive, há um macho que parece comandá-lo. Logo, entre os lobos há
hierarquia e uma organização social. Mas entre eles não há cultura. Por que entre eles não há cultura? Porque um grupo de lobos – não
interessa se habita as Montanhas Rochosas, dos Estados Unidos, ou se vive do
outro lado do planeta, na Sibéria – sempre agirá e se organizará da mesma forma. Isso
porque os lobos podem se organizar em grupo, mas não têm cultura. Não há cultura entre os lobos, pois
não
há
tradição viva, elaborada de geração para geração, que permita tornar única e singular uma dada sociedade.
Uma tradição viva nada mais é do que um conjunto de escolhas. Ter tradição não
significa só viver determinadas regras, pois os animais vivem regras, mas
viver conscientemente as regras. Sob determinadas circunstâncias os animais vão
sempre agir e reagir da mesma forma. Um grupo de lobos só agirá de forma
diferente em relação a outros grupos se um elemento externo ao grupo influenciá-lo; caso isso não
ocorra, agirá sempre da mesma forma. Se eles mudam suas regras, fazem isso
por mudanças no meio. Com o homem não acontece o mesmo, pois nós estamos inseridos
em culturas, em tradições. A cada grupo humano corresponde uma tradição
cultural.
Muitas espécies animais foram extintas porque ocorreram
mudanças na natureza (resultantes ou não da ação do homem sobre a natureza) e estas espécies
não conseguiram se adaptar. Com o homem isso não acontece; nós não só nos
adaptamos à natureza como também, principalmente, interagimos com ela, transformando-a. Um animal pode ser criado em outro ambiente e não vai
deixar de ser um animal e de adquirir as características de sua espécie.
Por
exemplo:
o gato criado por cachorros não latirá. Mas o mesmo não acontece com o homem: transferido para outro
ambiente, ele buscará adaptar-se, transformando o meio que o cerca, criando objetos e
símbolos e se transformando também nesse processo. Assim, o homem, por meio da cultura,
não é só um animal que inventa objetos, mas é capaz de pensar o próprio
pensamento, ou seja, ele inventa a si mesmo como ser humano. Concluindo: o mundo humano se
desenvolve em um ritmo dialético com a natureza, ou seja, o homem não
responde como os animais às mudanças que ocorrem, pois diferentes culturas
encontram diferentes formas de reagir às mudanças. Pode-se dizer que um animal, à medida
que cresce, comporta-se cada vez mais como um membro de sua espécie. Por
exemplo, uma onça cada vez mais se comporta como uma onça conforme cresce e se adapta ao
meio. Mas não podemos dizer que um homem está se tornando mais homem, pois não há
uma única possibilidade de ser homem. A noção de adaptação, quando referida
aos
seres
humanos, é mais difícil, pois não há uma única maneira de o homem adquirir sua
humanidade, muito pelo contrário. E isso é dado pela cultura. A resposta
do
homem ao
meio é cultural, pois somente nós temos essa capacidade de transformar. Nós
somos homens porque respondemos de modo específico às
mudanças. Logo, um homem não se torna apenas mais um homem à medida que cresce, mas
sobretudo se torna um brasileiro, um americano, um boliviano, um coreano, um chinês, um alemão,
um árabe etc. Verificamos na aula anterior que isso se deve à forma por meio
da qual os homens se comunicam. O comportamento dos homens é regido por símbolos
que variam de uma cultura para outra. Com os animais não acontece o mesmo. É possível dizer que o homem é
movido mais pela cultura do que pelos seus instintos. À medida que cresce, o homem é cada vez menos conduzido
pelos seus instintos e cada vez mais pela cultura. É claro que o
homem é um ser biológico que depende de uma série de funções vitais: todos os homens
comem, dormem, bebem etc. Entretanto, a maneira de
satisfazer essas diferentes funções biológicas varia de uma cultura para outra. Assim,
entende-se que o comportamento do homem é fruto da interação entre
biologia e cultura. Tomemos como exemplo a alimentação. Se fôssemos como as
outras espécies, todos os homens se alimentariam do mesmo modo,
comendo os mesmos alimentos. É o que acontece com os outros
animais. Animais de uma mesma espécie têm todos o mesmo tipo de
alimentação. É isso o que ocorre no mundo dos animais: todas as focas se alimentam dos
mesmos alimentos, e, se há uma mudança no seu padrão
alimentar,
isso se deve a uma alteração no meio físico e nos alimentos disponíveis e não a uma escolha
do grupo. Como os homens são seres culturais, tudo ocorre de
forma muito diferente: a) em primeiro lugar, não nos alimentamos todos com os mesmos
alimentos. Somos todos uma única espécie, mas os diferentes grupos humanos têm
formas muito distintas de alimentação. Alguém poderia dizer que isso ocorre
porque em diferentes partes do mundo existem alimentos que são típicos de alguns
lugares e outros que são muito diferentes. b) em segundo lugar, devemos nos
lembrar que os mesmos animais e vegetais são encontrados em diferentes locais
do mundo, mas isso não quer dizer que sejam considerados
como alimentos possíveis em todos os
lugares. LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO E
RESPONDA CORRETAMENTE: 1) Entre os animais há
cultura? 2) O que é uma tradição viva
segundo o texto da aula? 3) A cada grupo humano
corresponde uma? 4) De acordo com o texto, a medida
que cresce o ser humano é cada vez menos conduzido pelos instintos e guiado
cada vez mais pela? 5) Segundo o texto, o
comportamento do homem é fruto da interação entre a biologia e a?
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09
1.º ANO AULA DE SOCIOLOGIA A PALAVRA CULTURA E A IDEIA DE CULTURA Os alunos já perceberam que uma característica do senso comum é a imprecisão terminológica, ou seja, a falta de uma preocupação em definir bem o que uma palavra quer dizer. Mas em ciência deve-se tomar muito cuidado ao usar um termo ou um conceito. E o termo “cultura” é muito difícil de ser definido. Muitas são as definições de cultura. No 2.º Bimestre os alunos já compreenderam que parte essencial do desenvolvimento humano é o nosso processo de inserção nos grupos sociais, ou seja, a socialização. E que o homem, para existir, precisa estar em contato com outros homens. Logo, o homem é um ser social como o são diversos outros animais que também precisam viver em sociedade para sobreviver, como os elefantes, as girafas, os lobos e tantos outros. Mas há algo que distingue o homem dos outros animais, e este algo é o fato de que, diferentemente dos animais, o homem é um ser cultural. Ou seja, assim como muitos outros animais, o homem também precisa viver em sociedade para sobreviver. Contudo, não é viver em grupo ou passar pelo processo de socialização que nos diferencia dos outros animais, e sim, o fato de que somos seres culturais, e eles, não. Mas o que é um ser cultural? Por que isso distingue o homem dos outros animais? Para tanto deveremos analisar o significado de cultura e por que ela é o elemento que nos distingue dos outros animais. É muito difícil aceitar que aquilo que nós aprendemos não é natural, uma vez que o internalizamos de tal forma que se torna quase uma segunda natureza para nós. Mas, para refletir sociologicamente, é necessário ter consciência de que “quase nada é natural no ser humano”. Já vimos que, para pensar sociologicamente, é preciso ter consciência do caráter social, histórico e cultural de nossas maneiras de agir, pensar e sentir. Ou seja, o que todos os seres humanos têm em comum é a sua capacidade de se diferenciar uns dos outros. O que há de natural no homem é a sua aptidão para a variação cultural, a diversidade, a escolha de múltiplos caminhos. Comecemos esta discussão pelos muitos significados que o termo cultura pode ter. O que o termo cultura pode significar para nós? Vamos ver o que podemos entender do termo cultura: Cultura é uma palavra que vem do latim, “cultura”, e que significava cuidado com o campo até o século XIII. Depois ela não significa mai s um estado da coisa cultivada, mas a ação de cultivar a terra. Já no século XVIII ela passa a designar o cuidado de trabalhar algo. Logo, cultura seria tudo aquilo que as pessoas cultivam (CUCHE, 2002, p.19). É por isso que se pode falar em uma cultura de fungos, ou cultivo de fungos. O significado do termo pode variar de uma língua para outra. a) Cultura pode significar um conhecimento diferenciado: no senso comum muitas vezes associamos o termo cultura a uma série de conhecimentos que diferenciam as pessoas. E por isso é comum dizer “fulano tem cultura, ele leu muitos livros” ou “aquela é uma pessoa que não tem cultura, pois não sabe nada”, “fulano é culto”. Nesse sentido cultura tem a ver com uma espécie de saber que algumas pessoas adquirem, e outras, não. Essa forma de entender a cultura está ligada à raiz da palavra cultura. b) Cultura pode ser compreendida como o cultivo de algo: essa outra concepção do termo cultura se liga ainda mais à sua raiz. É usada em agricultura quando se quer falar a respeito de uma plantação. Para se ter uma plantação de algo é necessário fazer o cultivo de determinada espécie. c) Cultura pode ser entendida como as manifestações artísticas de um povo, como quando se usa o termo cultura nas expressões: “teatro é cultura, cinema é cultura”. d) Cultura também pode ser entendida como os hábitos e costumes de um povo: seria aquilo que as pessoas aprendem como membros de uma sociedade. Ou seja, as pessoas dizem, por exemplo, “os alemães comem salsicha, pois isso é uma característica de sua cultura”. Apesar dos múltiplos significados do termo e das inúmeras variações, podemos dizer, genericamente, que cultura, tanto para a Antropologia como para a Sociologia, significa tudo aquilo que o homem vivencia, realiza e transmite por meio da linguagem. Ou seja, a cultura está relacionada com os conteúdos simbólicos da vida. Ou, como alguns diriam, com os mecanismos de controle dos indivíduos em sociedade, isto é, sistemas de símbolos entrelaçados e interligados entre si que fornecem para os indivíduos um modo de pensar, de agir e sentir. Logo, o comportamento humano é regido por meio desses símbolos que são passados de geração para geração e que também se modificam. Não há ser humano cujo comportamento não seja regido por meio de símbolos. Mas e os animais? Os animais não são também regidos por símbolos? Na natureza, o vermelho e o preto muitas vezes não são sinônimos de perigo? Os animais não transmitem mensagens para os outros animais? Não e sim. Comece pelo não. Os animais não são regidos por meio de símbolos, o que não quer dizer que não possam transmitir mensagens. Sim, eles podem transmitir mensagens. Mas essas mensagens são sempre as mesmas para a espécie, por isso são sinais. Já entre os homens, as mensagens variam de grupo para grupo, pois são compostas de símbolos socialmente estabelecidos que variam de sociedade para sociedade. O comportamento dos animais é regido predominantemente por meio de sinais, enquanto o do homem é regido predominantemente por meio de símbolos. Isso ocorre porque os sinais são organicamente programados, geneticamente transmissíveis e intransformáveis (RODRIGUES, 2003, p. 25-26). Comece explicando por que o sinal é organicamente programado. Isso ocorre porque faz parte da constituição biológica desses animais se comunicarem da forma como se comunicam. A maioria dos animais, mesmo quando tirados do seu meio, desenvolve as características da espécie, ou seja, age como um membro criado pelo grupo, mesmo que tenham sido separados ao nascer. Já os nossos símbolos são socialmente programados. Um homem separado de seus pais ao nascer não agirá como eles, mas, sim, como membro do grupo que o criou. Daí decorre o fato de que o comportamento dos animais é geneticamente transmissível. Afinal, a maioria deles vai se comportar sempre da mesma forma, não interessa em qual grupo seja criado. Assim, todos os tigres sempre agirão e se comunicarão por meio dos mesmos sinais, o castor sempre construirá seus diques da mesma forma, assim como as abelhas sempre farão suas colmeias do mesmo jeito. Já o nosso comportamento é regido muito mais pela forma por meio da qual somos criados. O papel da educação e do aprendizado é fundamental para que um ser humano possa se desenvolver plenamente. Mas o que cada um deve aprender, como deve se comportar como membro de um grupo, varia de cultura para cultura. Por fim, é possível compreender a partir disso que os sinais entre os animais são intransformáveis, pois são passados geneticamente de geração para geração. Ao passo que, entre os seres humanos, os símbolos são eminentemente transformáveis, ou seja, variam de cultura para cultura, de grupo para grupo.
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1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
COMO O HOMEM SE TORNOU HOMEM?
“O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda, cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos ‘mocassins’ que foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto de banho cujos aparelhos são uma mistura de invenções europeias e norte-americanas, umas e outras recentes. Tira o pijama, que é vestuário inventado na Índia, e lava-se com sabão que foi inventa do pelos antigos gauleses, faz a barba que é um rito masoquístico que parece provir dos sumerianos ou do antigo Egito.
Voltando ao quarto, o cidadão toma as roupas que estão sobre uma cadeira do tipo europeu meridional e veste-se. As peças de seu vestuário têm a forma das vestes de pele originais dos nômades das estepes asiáticas; seus sapatos são feitos de peles curtidas por um processo inventado no antigo Egito e cortadas segundo um padrão proveniente das civilizações clássicas do Mediterrâneo; a tira de pano de cores vivas que amarra ao pescoço é sobrevivência dos xales usados aos ombros pelos croatas do século XVII. Antes de ir tomar o seu breakfast, ele olha a rua através da vidraça feita de vidro inventado no Egito; e, se estiver chovendo, calça galochas de borracha descoberta pelos índios da América Central e toma um guarda-chuva inventado no sudoeste da Ásia. Seu chapéu é feito de feltro, material inventado nas estepes asiáticas.
De caminho para o breakfast, para para comprar um jornal, pagando-o com moedas, invenção da Líbia antiga. No restaurante, toda uma série de elementos tomados de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventa da na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventa do na Itália medieval; a colher vem de um original romano. Começa o seu breakfast, com uma laranja vinda do Mediterrâneo Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia de melancia africana. Toma café, planta abissínia, com nata e açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia. Depois das frutas e do café vêm waffles, os quais são bolinhos fabricados segundo uma técnica escandinava, empregando como matéria-prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia Menor. Rega-se com xarope de maple inventado pelos índios das florestas do leste dos Estados Unidos. Como prato adicional talvez coma o ovo de alguma espécie de ave domestica da na Indochina ou delgadas fatias de carne de um animal domesticado na Ásia Oriental, salgada e defumada por um processo desenvolvido no norte da Europa.
Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar, hábito implantado pelos índios americanos e que consome uma planta originária do Brasil; fuma cachimbo, que procede dos índios da Virgínia, ou cigarro, proveniente do México. Se for fumante valente, pode ser que fume mesmo um charuto, transmitido à América do Norte pelas Antilhas, por intermédio da Espanha. Enquanto fuma, lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha. Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o fato de ser cem por cento americano”.
LINTO N, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 313-31 4.
Ou seja, se é verdade que o homem é fruto de uma cultura e que as culturas diferem entre si, também é fato que as culturas não são fechadas. Os seus gestos e hábitos são os de um norte-americano, mas como não há cultura que exista sem ter contato com outras, esses gestos, hábitos e costume s resultam de cruzamentos e contatos muitas vezes longínquos. Por isso é possível dizer que o ser humano é fruto de uma herança cultural, pois mesmo os gestos mais típicos de uma determinada cultura originam-se de ligações, cruzamentos e contatos dos quais muitas vezes não temos consciência por serem distantes no tempo.
As culturas estão constantemente se comunicando, estabelecendo trocas. Umas influenciam mais do que são influenciadas, mas não há nenhuma que exista fechada em si, por mais que ela tente. Este texto nos mostra que a ideia de cultura como algo fechado no tempo e no espaço e que não se modifica é, no mínimo, ingênua.
Apesar de podermos falar em uma cultura brasileira, francesa ou tailandesa, e de hábitos e costumes partilhados por um povo, deve-se ter em mente que isso é fruto de um longo processo histórico e que, portanto, se altera com o passar do tempo de acordo com as trocas culturais que são estabelecidas. Mas o que é cultura? Quais são as características de todas as culturas? Como elas nasceram? Até onde existe o instinto?
LEIA A ATIVIDADE COM ATENÇÃO E RESPONDA CORRETAMENTE
1) O cidadão norte-americano descrito no texto de Ralph Linton é um indivíduo original ou uma pessoa que culturalmente recebeu influências de povos e culturas de muitos continentes, povos e países?
2) As culturas ficam isoladas e fechadas ou estão em contato contínuo e se comunicando umas com as outras? Aponte.
APÓS A CONCLUSÃO DA ATIVIDADE, FAVOR ENVIAR PARA O EMAIL ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br ou responder no formulário do Google.
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OBSERVAÇÕES
1-O texto trata das teorias que tentaram explicar o porque de sermos diferentes, e os problemas decorrentes.
2-Leia o texto com atenção e responda ao questionário corretamente.
3-Preste atenção nas palavras-chaves: determinismo geográfico; determinismo biológico; cultura; seletivamente; genética; diferenças; postura; equívocos.
4-Entreguem a atividade prioritariamente pelo Google Formulários. Quem não puder, envie pelo email ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br.
5-Estarei atendendo na plataforma, no chat e no whatsapp nos dias e horários: Segunda (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Terça (ATPC); Quarta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00); Quinta (07:00 às 11:05); Sexta (07:00 às 11:05 e 19:00 às 23:00).
6-Podem entrar em contato comigo através do email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
POR QUE SOMOS DIFERENTES (PARTE 2)
Pode-se concluir que o meio físico age sobre a cultura, embora não a condicione totalmente, pois esta age de forma seletiva em relação aos elementos que aquele fornece.
Agora é o momento de abordar a outra postura a ser evitada, que é o determinismo biológico. Segundo essa postura, as pessoas seriam totalmente condicionadas por fatores biológicos, ou seja, a genética.
É importante destacar que essa é uma postura errada, pois diferenças genéticas não determinam diferenças culturais. Infelizmente, muito do preconceito existente está relacionado a esse raciocínio equivocado.
Para trabalhar tal questão com a classe, comece com a leitura do texto a seguir.
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1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
POR QUE SOMOS DIFERENTES (PARTE 1)
Se quase nada é natural no ser humano, outra questão apresenta-se para nós: Por que somos diferentes?
Caros alunos, o determinismo geográfico é uma postura a ser evitada.
O meio físico, em parte, influencia uma cultura. Ou seja, existem elementos em nossa cultura que são influenciados pelo meio.
Mas o meio físico não condiciona totalmente uma cultura.
Há um limite para esse condicionamento. Em um mesmo meio geográfico podem se desenvolver culturas diferentes.
Veja os países escandinavos: Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca. Suécia, Noruega e Finlândia são os países que compõem a Península Escandinava e a Dinamarca fica na Jutlândia. Eles têm o mesmo clima e um relevo muito parecido, assim como a flora e a fauna. Mesmo assim, possuem culturas diferentes e línguas diferentes: há o sueco, o dinamarquês, o finlandês e o norueguês.
Se fosse verdade que o meio físico condiciona totalmente o comportamento dos seres humanos, só haveria uma cultura na Península Escandinava, e não é o que acontece.
Por que isso ocorre?
Porque, ao contrário do que acreditam os adeptos do determinismo geográfico, o meio físico não influencia totalmente a cultura.
Na verdade, há limites para a influência do meio físico sobre a cultura. Esses limites são dados pelos interesses de cada cultura.
ATIVIDADE
LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO E RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) O que é o Determinismo Geográfico?
2) De acordo com o Determinismo Geográfico, por que os homens são diferentes?
3) Segundo o Determinismo Geográfico, o quê condiciona totalmente o comportamento do homem?
4) Que elementos de nossa cultura são influenciados pelo meio ou adaptadas pelo clima?
5) O meio físico condiciona totalmente a cultura? Sim ou não?
APÓS A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE, RESPONDA AO QUESTIONÁRIO NO GOOGLE FORMULÁRIOS QUE ESTÁ NO GOOGLE CLASSROOM OU ENVIE IMAGEM OU TEXTO LEGÍVEL PARA O EMAIL ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
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OBSERVAÇÕES:
1 – Leia o texto com atenção.
2 – Procure saber quem foi Lévi-Strauss.
3 – Lembre da aula anterior sobre Etnocentrismo e Relativismo
Cultural.
4 – Procure pelas palavras-chave: Etnocentrismo; Lévi-Strauss;
Antropologia; Unesco; Raça e História; Relativismo Cultural; Cultura; Trens;
Jogo de Xadrez; Posições das peças no Tabuleiro de Xadrez.
5 – Após a leitura, análise, reflexão, compreensão e investigação
responda ao formulário do Google Formulários no Classroom. Cada questão
valendo 2 pontos.
6 – Identifique-se e coloque o número e a turma que pertence.
7 – Caso opte por enviar imagens, faça-as corretamente e que seja
possível o professor fazer a leitura.
8 – Tenho preferência em receber as atividades pelo Google
formulários.
9 – Estarei de plantão no
whatsapp 14 981748501, no Chat do Classroom no horário das 7:00 às 11:05
(2.º, 4.ª, 5.ª e 6.ª feira) e das 19:00 às 23 horas (2.ª, 4.ª e 6.ª feira).
Estarei respondendo a dúvidas também no email: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br.
1.º ANO
AULA SOCIOLOGIA
ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO
CULTURAL (PARTE 2)
Um importante
antropólogo chamado Claude Lévi-Strauss pode ajudá-lo nesta discussão sobre o
etnocentrismo. Em um artigo que escreveu em 1952 para a Unesco, ele disse que
a interpretação e a visão da diversidade se faz em função da própria cultura,
e para essa discussão ele usa como metáfora explicativa o trem e o andar do
cavalo no jogo de xadrez (LÉVI-STRAUSS, 1980). Ele comparou as culturas com
os trens, para falar do etnocentrismo, e, ainda, o desenvolvimento das
culturas com o andar do cavalo no jogo de xadrez. Como exercício sobre a
questão do etnocentrismo, peço a vocês que leiam o texto a seguir e respondam
as questões.
ATIVIDADE
1) Quem foi Levi-Strauss?
2) Qual é o nome do importante artigo
de Levi-Strauss publicado em 1952 para a Unesco?
3) Qual é o nome da corrente teórica
criada por Levi-Strauss dentro da Antropologia?
4) Com base na leitura de texto de Lévi-Strauss, responda o
que ele quis dizer com:
a) as culturas são como
trens;
b) as culturas se movem
assim como anda o cavalo no jogo de xadrez.
APÓS A LEITURA, ANÁLISE, COMPREENSÃO,
REFLEXÃO, INVESTIGAÇÃO, FAVOR RESPONDER AO QUESTIONÁRIO DO GOOGLE FORMULÁRIOS
NO CLASSROOM.
QUEM TIVER DIFICULDADE, ME PROCURE NO WHATSAPP.
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 10/08 ATÉ 17/08
1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO
CULTURAL (PARTE 1)
Para podermos
aprofundar nossa discussão sobre o homem como ser cultural, devemos discutir
a respeito de duas posturas: a do etnocentrismo
e a do relativismo cultural. O
primeiro refere-se a uma postura que temos e que deve ser evitada, e o
segundo, a uma postura metodológica sugerida quando alguém quer olhar outro
povo ou grupo diferente do seu.
Vamos analisar a
seguinte frase: “[...] cada qual denomina de bárbaro o costume que não
pratica na própria terra”.
Ela é de Montaigne,
um filósofo do século XVI. Essa frase nos mostra que todos nós olhamos para o
mundo com os olhos ou as lentes dados por nossa cultura. Por meio dela
olhamos o mundo e avaliamos os outros. Isso se chama etnocentrismo.
Vamos ver o sentido
do termo bárbaro. Ele pode ser usado de várias formas:
a) “Nossa, olha só que roupa legal!
Ela não é bárbara?” ou b) “O que esse homem fez com os reféns foi um ato
bárbaro e cruel!”.
Na primeira frase, a
roupa é bárbara porque é legal, moderna, diferente etc. Essa primeira
conotação do uso do termo tem um sentido positivo. Já a segunda frase mostra
o uso do mesmo termo, mas com uma conotação negativa. Bárbaro ali é alguém
que fez algo muito ruim para as outras pessoas, algo que quase não é
considerado humano.
Verifiquemos
o sentido etimológico da palavra etnocentrismo:
Nesse sentido, todos
nós somos etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O problema do etnocentrismo
é que ele não nos permite compreender como os outros pensam, já que de
antemão eu julgo os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores
e ideias partilhados pela minha cultura. E isso é um problema quando se quer
compreender o outro, quando se quer pensar sociologicamente.
Logo, o etnocentrismo
é uma postura que devemos evitar.
Mas como evitar os próprios valores?
Como evitar nossa maneira de agir, pensar e sentir?
Na Antropologia há um recurso
metodológico para isso e ele tem a ver com uma atitude mental que
os pesquisadores adotam diante do que é diferente.
Ou seja, é preciso
assumir uma postura de distanciamento ou afastamento diante de seu modo de
pensar, agir e sentir. Ela está ligada ao estranhamento que os alunos
aprenderam. É tentar se colocar no lugar do outro e compreender como ele
pensa. Isso é o relativismo cultural.
Essa atitude não é fácil, pois são
poucas as pessoas dispostas a questionar ou ao menos deixar de lado sua
maneira de agir, pensar e sentir.
Aceitar o outro na
sua diferença leva muitas vezes a refletir sobre a própria existência, e as
pessoas nem sempre estão preparadas ou simplesmente não querem rever ou
repensar seu ponto de vista. Gostamos de achar que esse ponto de vista é o
único possível, pois assim esquecemos que é somente uma possibilidade, uma
entre outras. Com isso fugimos da responsabilidade de pensar sobre as
escolhas que fazemos dizendo que: “não temos escolha”, que “o mundo deve ser
assim”, “sempre foi assim”, “não há o que mudar” e que o “diferente está
sempre errado”, “é sempre inferior”.
Ter essa atitude não
significa deixar de ser quem você é, e sim, aceitar o outro na sua diferença,
colocar-se no lugar do outro. A essa postura damos o nome de relativismo
cultural.
ATIVIDADE
COM
BASE NA LEITURA DO TEXTO, RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) Quem foi o
importante filósofo francês que viveu no século XVI que trabalhou com a
definição de bárbaro?
2) Qual é a origem da
palavra bárbaro e o que ela significa?
3) De acordo com o
texto, qual é a definição de etnocentrismo?
4) De acordo com o
texto, qual é a definição de Relativismo Cultural?
5) O que significa
relativizar?
APÓS A CONCLUSÃO DA LEITURA, FAVOR RESPONDER AO
QUESTIONÁRIO NO GOOGLE FORMULÁRIOS DO GOOGLE CLASSROOM OU NO EMAIL ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br.
(FOTO LEGÍVEL, COM NOME E SÉRIE DX ALUNX).
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ORIENTAÇÕES:
1-Nessa aula os jovens deverão tomar consciência de que quase nada é natural no ser humano e que nossas maneiras de agir, pensar e sentir são culturalmente estabelecidas. Para isso serão conduzidos à compreensão de que será preciso adotar a postura do relativismo para conseguir compreender o outro e evitar o etnocentrismo.
2-Verifique o que é natural e o que cultural entre os seres humanos.
3-Leia atentamente a atividade.
4-Analisa as imagens e os trechos selecionados.
5-Estabeleça comparações entre as imagens.
6-Após a leitura e análise da atividade, realize os exercícios.
7-Para os que puderem, peço, por gentileza, que procure realizar e responder a atividade no classroom, pois fica mais fácil e é melhor do que tirar fotos, digitalizar e enviar pelo email.
8-Estarei atendendo os alunos para eventuais dúvidas na plataforma do classroom (chat), via email – ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br e no whatsapp 981748501 nos horários das 07:00 às 11:05 e das 19:00 às 23 horas. A exceção é terça, pois estarei em ATPC. Grato.
1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
O CARÁTER CULTURALMENTE CONSTRUÍDO DA HUMANIDADE (PARTE1)
OBSERVE AS IMAGENS:
O que vocês acham que nos distingue dos outros animais?
O que nos distingue dos outros animais é o fato de que temos cultura e os animais, não. Ou seja, muitos deles se organizam em grupos para viver, mas isso não os diferencia de nós, seres humanos.
O que é natural no ser humano?
O que nos une como seres humanos? e O que nos diferencia?
Precisaremos refletir sobre o que é natural para o ser humano, qual é a relação que temos com nossos instintos e o que é que nos separa dos outros animais.
OS HOMENS E A NATUREZA
Precisamos compreender que o que consideram os como natural em nós é, de fato, cultural, o que parece ser óbvio não o é.
Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes; isso significa dizer que quase nada no homem é natural. Os jovens precisam compreender que, se um comportamento é considerado natural para uma sociedade e não para outra, isso significa que ele não é natural e, sim, cultural.
É importante dizer que:
Mas será que existe uma natureza humana que seria a mesma para todos? Para os antropólogos está claro que não há uma natureza humana única e imutável. É fato que a cultura nos molda como uma espécie única, e ela também nos modela como indivíduos separados. Ou seja, não há ser humano que possa existir sem estar imerso em uma determina da cultura. Somos todos seres culturais. Pode-se dizer que não há uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para além da constatação de que todos temos a capacidade de ser diferentes entre nós.
Veja o que diz a legenda das imagens a seguir:
Como para os jovens pode ser difícil aceitar que nossas maneiras de agir, pensar e sentir não são naturais. O simbolismo das cores também não é natural. Isto é, tal simbolismo é fruto do senso comum e de crenças de cada cultura e por isso mesmo pode variar de uma cultura para a outra. Ou seja, é costume associar as cores a diferentes emoções, estados de espírito ou acontecimentos, como se isso fosse perfeitamente natural a todos os seres humanos, o que não é verdade.
O que cada uma das cores a seguir pode usualmente simbolizar no Brasil? Responda no questionário.
No caso do branco e do preto esse simbolismo pode mudar muito, dependendo da cultura de um povo.
ATIVIDADE
LEIA ATENTAMENTE AS QUESTÕES E RESPONDA:
1) O que é natural no ser humano?
2) O que une e o que diferencia os seres humanos?
3) Porque toda cultura é uma construção histórica e social?
4) Qual seria o significado das cinco cores acima na atividade?
5) As cores são naturais a todos os seres humanos? Ou o significado delas é cultural?
APÓS A REALIZAÇÃO DA LEITURA, RESPONDA NO GOOGLE FORMULÁRIOS NO CLASSROOM OU ENVIE O ARQUIVO CONCLUÍDO PELO EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
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AULA
DE SOCIOLOGIA
JUDEUS
E JAPONESES SÃO MAIS INTELIGENTES?
GILBERTO DIMENSTEIN
Com base em dados
do IBGE, o professor de Economia do Trabalho da Universidade Federal do Rio
de Janeiro Marcelo Paixão constatou que os judeus brasileiros têm um nível de
renda, escolaridade e expectativa de vida superior ao dos noruegueses, os
campeões mundiais de desenvolvimento humano.
Criado pela ONU
para medir a evolução social dos países, o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) é composto de três critérios: expectativa de vida, renda e
escolaridade. Nenhuma nação bate a Noruega.
A vantagem dos
judeus brasileiros ocorre especialmente por causa do quesito escolaridade:
acima dos 25 anos de idade, 63% deles estão cursando ou já concluíram o
ensino superior. "Admito que os dados me surpreenderam", conta
Marcelo Paixão, economista com mestrado em engenharia de produção, que se
prepara para apresentar, no próximo mês, tese de doutorado em sociologia
sobre desigualdade e questões étnicas no Brasil. Pedi ao professor Marcelo
Paixão para calcular o IDH dos judeus depois de ler reportagem de Antônio
Góis, publicada na Folha, na semana passada, com dados sobre orientais que
vivem no Brasil - esse é um detalhe da tese de doutorado do professor. O IDH
deles, em sua maioria descendentes de japoneses, coreanos e chineses, é
similar ao do Japão, pouco abaixo da Noruega.
Judeus, japoneses,
coreanos, chineses, como a imensa maioria dos imigrantes, chegaram ao país
sem dinheiro, fugindo da miséria e da perseguição, sem falar a língua
portuguesa e sem entender os costumes locais. Por que progrediram tanto?
Não há nenhum
segredo na prosperidade desses imigrantes. Muitos menos qualquer base para se
especular sobre uma suposta superioridade étnica ou racial. Além de tirar
proveito de um país em crescimento, beneficiaram-se da mistura de
supervalorização da educação com o envolvimento da família e da comunidade no
aprendizado de suas crianças e adolescentes. Compartilhar responsabilidades
com a escola é uma medida de capital social, ou seja, da rede de relação de
confiança entre os indivíduos para enfrentar desafios.
No caso dos
orientais, existe uma tradição cultural baseada no filósofo Confúcio (551-479
a.C), que determinava a reverência à educação e o culto à meritocracia. O
confucionismo pregava também a disciplina - o que dá para entender o rigor
que perdura nas escolas do Japão e da Coréia do Sul, por exemplo. Um sinal
explícito dessa reverência é o respeito ao professor. A começar do professor
primário, cultuado porque, afinal, é o responsável pela alfabetização.
A relação dos
judeus com o aprendizado está sintetizada no ritual iniciatório (bar-mitzvá)
de passagem da vida infantil para a adulta, realizado quando o jovem tem 13
anos. Nesse ritual não se pede um gesto de coragem ou de bravura, mas apenas
a leitura de um livro (Torá). Ou seja, sem o domínio da língua não existe
saída da infância. Essa obrigação ajudou que a taxa de analfabetismo entre os
judeus fosse irrisória. A reverência à escrita e à leitura fez com que os
judeus montassem a primeira rede pública de que se tem notícia na humanidade.
Não existe
superioridade racial ou étnica. O que existe é a combinação da valorização do
saber com capital social: dá resultados, em maior ou menor grau, em todos os
lugares, independentemente do credo, raça e nacionalidade. Se, obviamente, os
países oferecem escolas melhores, os resultados dessa ligação serão melhores.
Mas, para as escolas públicas serem melhores, é necessário que a sociedade
ou, pelo menos, sua elite, acredite no valor supremo da educação.
O IDH de nossos
judeus e orientais ensina que o futuro do Brasil está menos nas mãos dos
economistas do que dos educadores. Educadores não são apenas professores, mas
todos aqueles capazes de fazer a química do aprendizado, colocando juntas
família, escola e comunidade como se fossem um ambiente articulado e
inseparável.
Isso significa,
entre outras coisas, campanhas conscientizando os pais para se envolverem no
aprendizado dos filhos, a abertura de espaços complementares à escola (os
meios de comunicação incluídos) para manter nossos alunos estudando mais
tempo e a formação de professores que saibam não só dar aulas, mas entendam
de educação comunitária. Exige-se uma nova função no magistério: cada escola
deve ter pelo menos um profissional treinado para saber envolver as famílias
e a comunidade.
Imaginar que a
salvação da educação pública está apenas na sala de aula é somente mais uma,
entre tantas, manifestações de ignorância de uma nação, cujo IDH está, não
por acaso, em 62º lugar - abaixo de nações mais pobres do que o Brasil.
PS- Um ótimo
contra-exemplo de falta de atenção comunitária. Foram instalados 250 estúdios
de rádio em escolas municipais de São Paulo, para ajudar os alunos a
desenvolver habilidades de expressão. O que, em tese, é uma ótima idéia. A
Universidade de São Paulo treinou 10 mil professores. Gastaram-se R$ 6
milhões. Mas ninguém sabe (quando falo ninguém não é exagero) quantas escolas
estão usando os equipamentos nem como estão sendo usados. Há informações de
que muitos estão lacrados; outros estão fora das caixas. Mas os professores
não sabem como utilizá-los. Fala-se também que muitas peças sumiram ou foram
roubadas. Para piorar, ninguém sabe, por enquanto, o que fazer para salvar
todo esse investimento.
ATIVIDADE
LEIA ATENTAMENTE A QUESTÃO E RESPONDA COM CALMA CADA
UMA DELAS
1)
Qual é a peculiaridade à respeito
dos índices sócio-econômicos dos judeus.
2)
O Índice de Desenvolvimento Humano
é composto de quais critérios?
3)
Quais as razões do progresso de
imigrantes como os judeus, coreanos, japoneses e chineses entre outros?
4)
O futuro do Brasil está em uma
química que é mencionada no texto. Aponte-a.
5)
Qual é a relação dos judeus com o
aprendizado?
APÓS A CONCLUSÃO DA
ATIVIDADE, FAVOR ENVIAR NO EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
; whatsapp: (14) 981748501; e através do Classroom.
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JUDEUS
E JAPONESES SÃO MAIS INTELIGENTES?
GILBERTO DIMENSTEIN
Com base em dados
do IBGE, o professor de Economia do Trabalho da Universidade Federal do Rio
de Janeiro Marcelo Paixão constatou que os judeus brasileiros têm um nível de
renda, escolaridade e expectativa de vida superior ao dos noruegueses, os
campeões mundiais de desenvolvimento humano.
Criado pela ONU
para medir a evolução social dos países, o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) é composto de três critérios: expectativa de vida, renda e
escolaridade. Nenhuma nação bate a Noruega.
A vantagem dos
judeus brasileiros ocorre especialmente por causa do quesito escolaridade:
acima dos 25 anos de idade, 63% deles estão cursando ou já concluíram o
ensino superior. "Admito que os dados me surpreenderam", conta
Marcelo Paixão, economista com mestrado em engenharia de produção, que se
prepara para apresentar, no próximo mês, tese de doutorado em sociologia
sobre desigualdade e questões étnicas no Brasil. Pedi ao professor Marcelo
Paixão para calcular o IDH dos judeus depois de ler reportagem de Antônio
Góis, publicada na Folha, na semana passada, com dados sobre orientais que
vivem no Brasil - esse é um detalhe da tese de doutorado do professor. O IDH
deles, em sua maioria descendentes de japoneses, coreanos e chineses, é
similar ao do Japão, pouco abaixo da Noruega.
Judeus, japoneses,
coreanos, chineses, como a imensa maioria dos imigrantes, chegaram ao país
sem dinheiro, fugindo da miséria e da perseguição, sem falar a língua
portuguesa e sem entender os costumes locais. Por que progrediram tanto?
Não há nenhum
segredo na prosperidade desses imigrantes. Muitos menos qualquer base para se
especular sobre uma suposta superioridade étnica ou racial. Além de tirar
proveito de um país em crescimento, beneficiaram-se da mistura de supervalorização
da educação com o envolvimento da família e da comunidade no aprendizado de
suas crianças e adolescentes. Compartilhar responsabilidades com a escola é
uma medida de capital social, ou seja, da rede de relação de confiança entre
os indivíduos para enfrentar desafios.
No caso dos
orientais, existe uma tradição cultural baseada no filósofo Confúcio (551-479
a.C), que determinava a reverência à educação e o culto à meritocracia. O
confucionismo pregava também a disciplina - o que dá para entender o rigor
que perdura nas escolas do Japão e da Coréia do Sul, por exemplo. Um sinal
explícito dessa reverência é o respeito ao professor. A começar do professor
primário, cultuado porque, afinal, é o responsável pela alfabetização.
A relação dos
judeus com o aprendizado está sintetizada no ritual iniciatório (bar-mitzvá)
de passagem da vida infantil para a adulta, realizado quando o jovem tem 13
anos. Nesse ritual não se pede um gesto de coragem ou de bravura, mas apenas
a leitura de um livro (Torá). Ou seja, sem o domínio da língua não existe
saída da infância. Essa obrigação ajudou que a taxa de analfabetismo entre os
judeus fosse irrisória. A reverência à escrita e à leitura fez com que os
judeus montassem a primeira rede pública de que se tem notícia na humanidade.
Não existe
superioridade racial ou étnica. O que existe é a combinação da valorização do
saber com capital social: dá resultados, em maior ou menor grau, em todos os
lugares, independentemente do credo, raça e nacionalidade. Se, obviamente, os
países oferecem escolas melhores, os resultados dessa ligação serão melhores.
Mas, para as escolas públicas serem melhores, é necessário que a sociedade
ou, pelo menos, sua elite, acredite no valor supremo da educação.
O IDH de nossos
judeus e orientais ensina que o futuro do Brasil está menos nas mãos dos
economistas do que dos educadores. Educadores não são apenas professores, mas
todos aqueles capazes de fazer a química do aprendizado, colocando juntas
família, escola e comunidade como se fossem um ambiente articulado e
inseparável.
Isso significa,
entre outras coisas, campanhas conscientizando os pais para se envolverem no
aprendizado dos filhos, a abertura de espaços complementares à escola (os
meios de comunicação incluídos) para manter nossos alunos estudando mais
tempo e a formação de professores que saibam não só dar aulas, mas entendam
de educação comunitária. Exige-se uma nova função no magistério: cada escola
deve ter pelo menos um profissional treinado para saber envolver as famílias
e a comunidade.
Imaginar que a
salvação da educação pública está apenas na sala de aula é somente mais uma,
entre tantas, manifestações de ignorância de uma nação, cujo IDH está, não
por acaso, em 62º lugar - abaixo de nações mais pobres do que o Brasil.
PS- Um ótimo
contra-exemplo de falta de atenção comunitária. Foram instalados 250 estúdios
de rádio em escolas municipais de São Paulo, para ajudar os alunos a
desenvolver habilidades de expressão. O que, em tese, é uma ótima idéia. A
Universidade de São Paulo treinou 10 mil professores. Gastaram-se R$ 6
milhões. Mas ninguém sabe (quando falo ninguém não é exagero) quantas escolas
estão usando os equipamentos nem como estão sendo usados. Há informações de
que muitos estão lacrados; outros estão fora das caixas. Mas os professores
não sabem como utilizá-los. Fala-se também que muitas peças sumiram ou foram
roubadas. Para piorar, ninguém sabe, por enquanto, o que fazer para salvar
todo esse investimento.
ATIVIDADE
LEIA ATENTAMENTE A QUESTÃO E RESPONDA COM CALMA CADA
UMA DELAS
1)
Qual é a peculiaridade à respeito
dos índices sócio-econômicos dos judeus.
2)
O Índice de Desenvolvimento Humano
é composto de quais critérios?
3)
Quais as razões do progresso de
imigrantes como os judeus, coreanos, japoneses e chineses entre outros?
4)
O futuro do Brasil está em uma
química que é mencionada no texto. Aponte-a.
5)
Qual é a relação dos judeus com o
aprendizado?
APÓS A CONCLUSÃO DA ATIVIDADE, FAVOR ENVIAR NO EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
; whatsapp: (14) 981748501; e através do Classroom.
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1.º ANO
AULA DE
SOCIOLOGIA
O SEXO
FRÁGIL
DRAUZIO
VARELLA
Aos dois anos, as meninas já constroem
sentenças com sujeito, verbo e predicado
FICO ADMIRADO com a
onipotência masculina. Quando pequenos nos ensinaram que homem não chora, que
Deus nos criou corajosos com a finalidade de protegermos as mulheres,
coitadas, seres frágeis prestes a esvair-se em lágrimas à menor comoção. Como
sobreviveriam elas não fosse a nossa existência?
Por acreditar cegamente
nesses ensinamentos, assumimos o papel de legítimos representantes do sexo
forte, mesmo que as evidências nos desmintam desde a mais tenra infância.
Não é exagero, leitor.
As meninas começam a falar muito antes. Aos dois anos já constroem sentenças
com sujeito, verbo e predicado, enquanto nessa idade mal conseguimos
balbuciar meia dúzia de palavras que só a mamãe compreende.
Você dirá que somos
mais ágeis e mais orientados espacialmente. E daí? Qual a vantagem de virar
cambalhota e plantar bananeira?
O desenvolvimento
intelectual delas é tão mais precoce que alguns neuropediatras consideram
injusto colocar meninos e meninas de sete anos na mesma sala de aula: deveríamos
ficar um ano para trás.
Na puberdade, elas
viram mocinhas de formas e gestos graciosos. Nós nos transformamos em
quimeras desengonçadas, metade criança, metade homem com penugem no bigode,
espinhas em vez de barba, voz em falsete e loucura por futebol.
Não é a toa que as
adolescentes suspiram pelos rapazes mais velhos e nem se dignam a olhar para
nossa cara quando nos derretemos diante delas. No casamento, somos feitos de
gato e sapato. Podemos estar cobertos de razão, gritar, espernear e
esbravejar -no fim a vontade delas prevalecerá. É guerra perdida. São donas
de uma arma irresistível: a tenacidade para repetir cem vezes a mesma
ladainha. Com o passar dos anos, aprendemos a fazer logo o que elas querem;
sai mais em conta. Nós nos cansamos e desistimos de reivindicar um direito,
elas jamais.
Faça um teste. Combine
com um amigo um jantar com as mulheres sem falar com elas. A chance de dar
certo é zero. Agora inverta, as duas mulheres marcam uma noite para o tal
jantar sem avisá-los. Você chega em casa louco para vestir o bermudão e ver
seu time na TV. Qual a probabilidade de a televisão passar a noite desligada?
Você dirá que pelo
menos somos mais saudáveis, enquanto elas vivem cheias de achaques. De fato,
nas mulheres a cabeça dói, o útero incomoda e o intestino não funciona, mas
as desvantagens acabam aí.
Durante o
desenvolvimento embrionário, para construirmos ossos mais robustos e músculos
mais potentes, desviamos parte da energia que seria utilizada para fortalecer
o sistema imunológico. Por essa razão, em todas as sociedades o homem está
mais sujeito a processos infecciosos graves.
No Brasil, arcamos com
mais de 60% da mortalidade geral. A cada três pessoas que perdem a vida, duas
são do sexo masculino.
Os ataques cardíacos
vêm em primeiro lugar. Começamos a correr risco a partir dos 45 anos; as
mulheres, só ao atingir a menopausa. Depois vêm os derrames cerebrais,
seguidos pelos homicídios. Essa distribuição se repete em todas as regiões do
país. Fumamos e bebemos muito mais. Perto de 90% dos óbitos por acidentes de
trânsito, quedas e afogamentos causados pelo abuso de álcool ocorrem entre
nós.
Somos mais sedentários
e desleixados com a saúde. Tratamos o corpo a pontapé e fugimos dos exames
preventivos como o diabo da cruz. Ir ao médico? Só quando chegarmos às
últimas ou se for para ficarmos livres da insistência das mulheres que nos
cercam.
Em condições sociais
comparáveis, mulheres vivem mais do que homens em todos os países do mundo.
No Brasil, nossas vidas duram, em média, 7,6 anos menos. A longevidade
feminina é visível: compare o número de viúvas com o de viúvos que você
conhece.
Ao perder a
companheira, o homem de idade fica desamparado. Se não casar imediatamente e
não tiver filhas ou irmãs por perto, estará perdido, é incapaz de pregar um
botão ou de fritar um ovo. Na situação contrária, a mulher poderá sofrer,
sentir falta, mas cuidará da rotina doméstica sem dificuldade.
Morreremos mais cedo e
deixaremos nossas economias. Livres da repressão machista e do trabalho que
lhes dávamos, elas terão 7,6 anos para fazer excursões turísticas e lotar
vans para ir a shoppings e teatros, animadas e conversadeiras. Para muitas,
não será fácil esconder o ar de felicidade plena.
ATIVIDADE
1) De acordo com o
autor, quais são as principais peculiaridades das meninas na infância?
2) Segundo o autor,
quais as principais características dos meninos ao atingir a puberdade ou
adolescência?
3) Qual o índice de
mortalidade masculina em relação ao geral em média no Brasil?
4) Qual é a diferença
existente entre homens e mulheres ao chegar à maturidade e velhice, de acordo
com o autor?
AO CONCLUIR A
ATIVIDADE, FAVOR ENVIÁ-LA PARA O EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
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1.º
ANO
AULA
DE SOCIOLOGIA
IDENTIDADE
CULTURAL
A identidade cultural ainda é bastante discutida dentro dos
círculos teóricos das Ciências Sociais em face de sua complexidade. Entre as
possíveis formas de entendimento da ideia de identidade cultural, existem
duas concepções distintas que devemos destacar dentro dos estudos
sociológicos mais recentes. Essas concepções de identidade são brevemente
explicadas por Anthony Giddens, sociólogo britânico, e nos ajudarão a
entender melhor esse conceito.
Conceito de Cultura
Antes de falarmos sobre os diferentes conceitos de identidade
cultural, devemos esclarecer primeiro a ideia geral de cultura e de
identidade. A noção de cultura faz alusão às características
socialmente herdadas e aprendidas que os indivíduos adquirem a partir de seu
convívio social. Entre essas características, estão a língua, a culinária, o
jeito de se vestir, as crenças religiosas, normas e valores. Esses traços
culturais possuem influência direta sobre a construção de nossas identidades,
uma vez que elas constituem grande parte do conjunto de atributos que formam
o contexto comum entre os indivíduos de uma mesma sociedade e são parte
fundamental da comunicação e da cooperação entre os sujeitos.
Conceito de identidade
O conceito de identidade refere-se a uma parte mais individual do
sujeito social, mas que ainda assim é totalmente dependente do âmbito comum e
da convivência social. De forma geral, entende-se por identidade aquilo que
se relaciona com o conjunto de entendimentos que uma pessoa possui sobre si
mesma e sobre tudo aquilo que lhe é significativo. Esse entendimento é
construído a partir de determinadas fontes de significado que são construídas
socialmente, como o gênero, nacionalidade ou classe social, e que passam a
ser usadas pelos indivíduos como plataforma de construção de sua identidade.
Dentro desse conceito de identidade, há duas distinções importantes
que devemos entender antes de prosseguirmos. A teoria sociológica distingue
duas apreensões: a identidade social e a autoidentidade. A identidade
social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos
outros, o que serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais
indivíduos para identificar o que uma pessoa em particular é. Portanto, o
título profissional de médico, por exemplo, quando atribuído a um sujeito,
possui uma série de qualidades predefinidas no contexto social que são
atribuídas aos indivíduos que exercem essa profissão. A partir disso, o sujeito
posiciona-se e é posicionado em seu âmbito social em relação a outros
indivíduos que partilham dos mesmos atributos.
Conceito de Autoidentidade
O conceito de autoidentidade (ou a identidade pessoal)
refere-se à formulação de um sentido único que atribuímos a nós mesmos e à
nossa relação individual que desenvolvemos com o restante do mundo. A escola
teórica do “interacionismo simbólico” é o principal ponto de apoio para essa
ideia, já que parte da noção de que é diante da interação entre o indivíduo e
o mundo exterior que surge a formação de um sentido de “si mesmo”. Esse
diálogo entre mundo interior do indivíduo e mundo exterior da sociedade molda
a identidade do sujeito que se forma a partir de suas escolhas no decorrer de
sua vida.
Identidade cultural
Por fim, podemos estabelecer, diante do que já foi esclarecido, que o
conceito de identidade cultural faz alusão à construção identitária de cada
indivíduo em seu contexto cultural. Em outras palavras, a identidade cultural
está relacionada com a forma como vemos o mundo exterior e como nos
posicionamos em relação a ele. Esse processo é continuo e perpétuo, o que
significa que a identidade de um sujeito está sempre sujeita a mudanças.
Nesse sentido, a identidade cultural preenche os espaços de mediação entre o
mundo “interior” e o mundo “exterior”, entre o mundo pessoal e o mundo
público. Nesse processo, ao mesmo tempo que projetamos nossas
particularidades sobre o mundo exterior (ações individuais de vontade ou
desejo particular), também internalizamos o mundo exterior (normas, valores,
língua...). É nessa relação que construímos nossas identidades.
ATIVIDADE
APÓS
A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
1) A noção de cultura faz
alusão à quais características?
2) A que se refere o
conceito de identidade?
3) Quais são as duas
apreensões feitas pela teoria sociológica à respeito do conceito de
identidade?
4) O que é o conceito de autoidentidade?
5) O conceito de
identidade cultural está relacionado a que aspecto?
APÓS A
CONCLUSÃO DAS ATIVIDADES, FAVOR ENVIAR PARA O EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
ou para o whats: 14 981748501.
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1.º ANO
AULA DE SOCIOLOGIA
RELAÇÕES E INTERAÇÕES SOCIAIS
Em Ciências Sociais, relação social diz respeito ao relacionamento entre indivíduos no interior de um grupo social. As relações sociais formam a base da estrutura social. Nesse sentido, as relações sociais são o objeto básico da análise das Ciências Sociais. Investigações fundamentais sobre a natureza das relações sociais são encontradas nos trabalhos da sociologia clássica, tais como a teoria da ação social de Max Weber. Segundo Weber,
a relação social diz respeito à conduta de múltiplos agentes que se orientam reciprocamente em conformidade com um conteúdo específico do próprio sentido das suas ações. Na ação social, a conduta do agente está orientada significativamente pela conduta de outros sujeitos, ao passo que na relação social a conduta de cada qual entre múltiplos agentes envolvidos (que tanto podem ser apenas dois e em presença direta quanto um grande número e sem contato direto entre si no momento da ação) orienta-se por um conteúdo de sentido reciprocamente compartilhado.
Assim, em Weber, relação social seria uma conduta de vários indivíduos, reciprocamente orientada e dotada de sentido partilhado pelos diversos agentes de determinada sociedade.
As ações sociais, de acordo com Weber são:
Tradicional: ações tradicionais são baseadas nos costumes e hábitos geralmente aprendidos no ambiente familiar e são as ações que mais reproduzimos cotidianamente de forma automática.
Afetiva: vínculos com sentimentos e desejos através dos estados emocionais, em busca de satisfazer suas vontades, por exemplo, loucuras por algo ou alguém.
Racional com relação a valores: são convicções e valores que o indivíduo deposita em suas ações, sejam eles éticos, morais, religiosos ou estéticos, podemos colocar a religião como exemplo, seguir determinada doutrina e seus valores na maneira de agir em sociedade.
Racional com relação a fins: Cabe ao indivíduo calcular, basear, medir e pesar suas ações para chegar em determinado objetivo, podemos citar o exemplo do estudante que precisa alcançar determinada nota
INTERAÇÃO SOCIAL
Interação social é o processo que ocorre quando pessoas agem em relação recíproca em um contexto social. É onde há as trocas entre os indivíduos. O aspecto mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação de comportamento nos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Desse modo, fica claro que o simples contato físico não é suficiente para que haja interação social. Por exemplo, se alguém se senta ao lado de outra pessoa num ônibus, mas ambos não conversam, não está havendo interação social (embora a presença de uma das pessoas influencie, às vezes, um pouco o comportamento da outra).
Os contatos sociais e a interação, constituem, portanto, condições indispensáveis a associação humana. Os indivíduos se socializam através dos contatos e da interação social.
ATIVIDADES
1) Em Ciências Sociais, Relação Social diz respeito ao quê?
2) Que importante sociólogo abordou a teoria da Ação Social?
3) Quais são as quatro (4) ações sociais para Max Weber?
4) O que é a Interação Social?
APÓS A CONCLUSÃO DA ATIVIDADE, ANEXÁ-LA NA PLATAFORMA DO CLASSROOM OU ATRAVÉS DO EMAIL: ricardossilva@prof.educacao.sp.gov.br
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ATIVIDADES
LINK DO CLASSROOM: 1ºE SOCIOLOGIA
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